MADRID 13 mar. (EUROPA PRESS) -
Um agente penitenciário morreu e duas pessoas ficaram feridas depois que dois carros-bomba foram detonados nas primeiras horas da manhã de quinta-feira nas proximidades da Penitenciária Litoral, em Guayaquil, a maior prisão do Equador e palco de constantes tumultos e ataques mortais entre prisioneiros.
Além dos danos causados a outros veículos e prédios nos arredores, bem como da súbita falta de energia elétrica no norte de Guayaquil e em Daule, as autoridades penitenciárias do Equador (SNAI) confirmaram que as explosões também afetaram parte da estrutura dessas instalações.
Duas pessoas ficaram feridas, incluindo um policial.
As autoridades penitenciárias alertaram os funcionários para que reforcem as medidas de segurança, tendo em vista a possibilidade de distúrbios e ataques dentro e ao redor das próprias instalações em todo o país.
Há duas semanas, o presidente do Equador, Daniel Noboa, renovou o estado de emergência por mais 30 dias em sete províncias, incluindo Guayas, cuja capital, Guayaquil, é uma das cidades mais violentas do país.
No início de janeiro de 2024, Noboa decretou estado de conflito armado interno devido ao aumento do crime organizado e à crescente proliferação de grupos armados. Desde então, essa medida de exceção tem sido renovada, o que implica a presença constante das forças armadas nas ruas.
Enquanto isso, a campanha eleitoral continua para o segundo turno das eleições de 13 de abril, nas quais Noboa espera revalidar seu mandato contra Luisa González, do movimento de esquerda Revolução Cidadã.
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