MADRID 14 abr. (EUROPA PRESS) -
A Dra. Cinta Sangüesa, especialista em Pediatria do Departamento de Imagens do Hospital La Fe, em Valência, e membro da Sociedade Espanhola de Radiologia Médica (SERAM), declarou que o ultrassom substituiu a radiologia na maioria dos casos de emergências abdominais pediátricas devido à sua inocuidade e acessibilidade.
Sangüesa também destacou que o ultrassom permite um diagnóstico "rápido e seguro" nas patologias infantis mais comuns, como gastroenterite, colite ou dor funcional, sendo que os sintomas mais comuns são dor abdominal seguida de vômito e náusea.
"A radiografia abdominal foi relegada aos casos de detecção de corpos estranhos radiopacos, suspeita de obstrução ou perfuração intestinal. E a tomografia computadorizada é realizada em casos específicos quando os achados do ultrassom são inconclusivos", diz ela.
Nesse sentido, ela destacou que a ultrassonografia é "fundamental" no diagnóstico de patologias cirúrgicas na infância, com sensibilidade e especificidade próximas a cem por cento na maioria delas, e que também permite excluir ou dar diagnósticos alternativos.
"Na prática clínica diária é comum a solicitação de cada vez mais exames de imagem, principalmente o ultrassom. Além disso, a demora dos exames de imagem ambulatoriais contribui para aumentar a demanda via portas de emergência", acrescentou.
Por fim, ele ressaltou que o principal objetivo do pediatra é determinar os processos que podem exigir cirurgia de urgência, que podem variar de acordo com a idade da criança.
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