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"Décadas de política federal de controle de drogas negligenciaram os usos medicinais da maconha", diz o decreto.
MADRID, 18 dez. (EUROPA PRESS) -
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma ordem executiva na quinta-feira para relaxar as restrições à cannabis com o objetivo de incentivar o estudo de seu uso medicinal para tratar casos médicos específicos, como a dor crônica.
"Décadas de políticas federais de controle de drogas negligenciaram o uso medicinal da maconha. Essa negligência limitou a capacidade dos cientistas e fabricantes de concluir as pesquisas necessárias sobre segurança e eficácia para informar médicos e pacientes", diz a ordem.
Trump deixou claro em declarações à imprensa que a medida não legaliza a maconha ou promove seu uso como droga recreativa, mas busca ajudar aqueles que lutam contra a dor crônica. "A maconha pode ser legítima em termos de aplicação médica quando administrada com cuidado em alguns casos", disse ele.
O texto assinado pelo magnata afirma que "a dor crônica afeta quase um em cada quatro adultos" no país, assim como mais de um em cada três idosos. Cerca de seis em cada dez usam maconha medicinal para aliviar os sintomas derivados da dor crônica.
As restrições atuais da Lei de Substâncias Controladas (CSA) - já que a maconha está na mesma categoria da heroína, do ecstasy e do LSD - impedem, de acordo com o governo Trump, o estudo das aplicações médicas dessa substância. O uso recreativo da cannabis é legal em pelo menos 25 estados.
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