Publicado 06/06/2025 08:06

O tratamento precoce da asma pode reverter os sintomas e evitar danos futuros aos pulmões, diz especialista

Archivo - Arquivo - Menina com asma.
NOMAD - Archivo

MADRID 6 jun. (EUROPA PRESS) -

María Urretavizcaya Martínez, especialista do Serviço de Pediatria do Hospital Universitário General de Villalba, adverte que o início do tratamento o mais rápido possível, juntamente com o acompanhamento médico adequado, pode reverter os sintomas da asma e evitar danos futuros aos pulmões.

Nesse sentido, a Dra. Urretavizcaya considera essencial que as famílias sejam informadas, pois "o conhecimento reduz o medo e melhora o controle da doença". Ela também acrescenta que "é fundamental" não fumar na frente deles, pois o tabaco é um irritante muito importante para as vias aéreas.

Por outro lado, o trabalho dos profissionais também é importante. Por esse motivo, o Hospital Universitário Geral de Villalba organizou um workshop de treinamento destinado a pediatras e enfermeiros pediátricos da Atenção Primária, com o objetivo de unificar os critérios de diagnóstico, atualizar os conhecimentos sobre o manejo e reforçar a detecção precoce da asma infantil.

Durante o workshop, foi dada ênfase especial ao reconhecimento dos sinais clínicos. Os principais sintomas da asma incluem falta de ar, que em crianças menores pode se manifestar como respiração rápida, fadiga ou chiado. Em crianças mais velhas, ela geralmente se apresenta como aperto no peito, falta de ar ou cansaço. Além disso, o especialista alerta que "no momento em que há dificuldade para respirar, isso se torna uma questão urgente" e uma avaliação médica deve ser realizada.

PRINCIPAIS TIPOS DE TRATAMENTO

Por outro lado, o Dr. Urretavizcaya explica que existem dois tipos principais de tratamento: inaladores de resgate para momentos de crise e tratamentos básicos, geralmente corticosteroides inalatórios, que reduzem a inflamação pulmonar e evitam recaídas. "É essencial que as pessoas conheçam esses tratamentos e aprendam a executar corretamente a técnica de inalação", insiste ele.

Além disso, o especialista ressalta que, apesar de ser uma doença crônica, ela não precisa limitar a vida das crianças. "As crianças não têm que ter crises de dificuldade respiratória, temos medicamentos para evitar que isso aconteça, elas têm que poder respirar e levar uma vida normal", ressalta a especialista. Ela também acrescenta que, embora na Espanha "tenhamos sorte" e "tenhamos medicamentos ao nosso alcance", em muitos países "esse não é o caso". Ela conclui que "não deve haver nenhuma criança sem acesso ao tratamento de que precisa".

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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