MADRID 11 abr. (EUROPA PRESS) -
O Hospital Los Madroños desenvolveu uma terapia experimental de estimulação elétrica periférica para reduzir o tremor em pacientes com Parkinson, que atualmente não têm cura, mas cujos sintomas como tremores, rigidez muscular, lentidão de movimentos, dificuldade para caminhar e perda de equilíbrio podem ser melhorados por meio de novas tecnologias.
A estimulação elétrica periférica é uma alternativa aos medicamentos ou à cirurgia para reduzir o tremor e envolve a ativação de determinados nervos para gerar contrações musculares ou modificar os sinais sensoriais do corpo; uma versão mais específica dessa técnica, chamada de estimulação elétrica periférica sensorial, concentra-se em estimular apenas as fibras nervosas sensoriais.
Essa estimulação sensorial é uma estratégia "promissora" para suprimir o tremor, embora seu funcionamento neurofisiológico ainda não seja totalmente compreendido, razão pela qual foi lançado um estudo clínico para medir objetivamente os efeitos da estimulação sensorial nos sintomas relacionados ao tremor.
Para isso, foi desenvolvido um protocolo experimental que avalia a redução do tremor com sistemas tecnológicos avançados e escalas clínicas, buscando quantificar seus efeitos agudos a curto e longo prazo.
Dentro do projeto AI4HealthyAging (AI4HA), que foi financiado pelo Ministério de Assuntos Econômicos e Transformação Digital por meio da chamada 2021 Artificial Intelligence Missions, um segundo estudo clínico foi desenvolvido e integrado ao protocolo de acompanhamento de pacientes, que consiste em um padrão de avaliação baseado em tecnologia para esse acompanhamento.
"A avaliação clínica por si só é insuficiente, portanto, a tecnologia desempenha um papel crucial na compreensão e no monitoramento da progressão da doença, além de melhorar a qualidade de vida do paciente. O principal objetivo do protocolo implementado é avaliar objetivamente a evolução dos sintomas da doença de Parkinson, lançando as bases para a personalização dos tratamentos", disse Francesca Lunardini, engenheira biomédica do Hospital Los Madroños.
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