Publicado 31/12/2025 06:19

Tailândia entrega 18 soldados detidos sob cessar-fogo ao Camboja

21 de dezembro de 2025, Prasat, Surin, Tailândia: Membros do serviço das Forças Armadas Reais da Tailândia ficam em posição de sentido durante uma cerimônia para dois soldados tailandeses que foram mortos em ação durante um combate na colina 350 na provín
Europa Press/Contacto/Adryel Talamantes

Nom Pen confirma a repatriação e expressa esperança de "normalização total das relações em um futuro próximo".

MADRID, 31 dez. (EUROPA PRESS) -

A Tailândia anunciou nesta quarta-feira que devolveu 18 soldados ao Camboja, de acordo com o cessar-fogo assinado e iniciado no último sábado, que, como lembrou Bangkok, estabelece que os 18 soldados cambojanos seriam devolvidos depois que o cessar-fogo estivesse em vigor por 72 horas.

"Hoje (31 de dezembro de 2025), às 10 horas (hora local), a Tailândia repatriou os 18 soldados cambojanos detidos no Camboja, de acordo com o parágrafo 11 da Declaração Conjunta Tailândia-Camboja assinada na Terceira Reunião Especial do Comitê Geral de Fronteira em 27 de dezembro de 2025", disse o Ministério das Relações Exteriores da Tailândia em um comunicado.

Bangkok também enfatizou que as autoridades tailandesas trataram os militares em questão "de acordo com o direito humanitário internacional, (...) as Convenções de Genebra" e as regras do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), que foi autorizado a "visitar regularmente" os militares.

Além disso, a diplomacia tailandesa garantiu que havia realizado "um exame médico" dos soldados cambojanos antes de seu retorno, no contexto do qual "eles foram devidamente informados de seus direitos para garantir um retorno voluntário, seguro e digno". O CICV e a equipe de observadores da ASEAN envolvida na intermediação do cessar-fogo estavam presentes na repatriação, segundo o comunicado.

A entrega dos soldados é para Bangkok "uma demonstração de boa vontade e construção de confiança", após a qual, segundo o comunicado, espera-se que o Camboja responda com "ações concretas para promover a paz duradoura entre os dois países".

O Camboja, por sua vez, confirmou, por meio de uma declaração do Ministério da Defesa no Telegram, a chegada de seus soldados "sãos e salvos à pátria", corroborando também que a entrega deles ocorreu de acordo com o que foi acordado no cessar-fogo.

"O Governo Real e o povo do Camboja expressam sua mais profunda gratidão a todas as partes envolvidas nos processos de coordenação que levaram ao retorno bem-sucedido de hoje", diz o texto, no qual Nom Pen afirma que "continua esperançoso de que essa libertação contribuirá significativamente para o fortalecimento da confiança mútua", bem como para "um ambiente propício à paz, estabilidade e normalização total das relações (...) em um futuro próximo".

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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