MADRID 29 out. (EUROPA PRESS) -
A promotora de Paris, Laure Beccuau, anunciou nesta quarta-feira que os suspeitos detidos pelo roubo de oito peças de joalheria do Museu do Louvre, em Paris, "admitiram parcialmente sua participação" no assalto ocorrido há dez dias e do qual os objetos roubados não foram recuperados.
Beccuau disse que solicitou prisão preventiva para os dois suspeitos - que estão detidos há 96 horas - que estão sendo levados perante o juiz de instrução por acusações de roubo organizado e associação criminosa. Eles podem pegar 15 anos de prisão e multa pela primeira acusação e dez anos pelo segundo delito.
Como todas as pessoas envolvidas no roubo ainda não foram presas, ele se recusou a dar "mais detalhes sobre as informações" que eles têm. "A investigação permanece confidencial com relação àqueles que ainda estão foragidos", disse ele, reiterando que "a investigação continua" e que "muitos elementos ainda precisam ser explorados".
De fato, ele indicou que "não descarta a possibilidade" de um grupo de mais de quatro criminosos, embora as câmeras só tenham registrado esse número de pessoas nas proximidades da galeria de arte.
No momento, as joias "ainda estão faltando": "Elas ainda não estão em nosso poder", admitiu ele durante uma coletiva de imprensa. Por outro lado, ele descartou que os autores do roubo "tivessem qualquer cumplicidade dentro do museu", de acordo com as evidências que as autoridades têm no momento.
O roubo ocorreu no domingo, 19 de outubro, pouco depois de o museu abrir suas portas, forçando a expulsão de todos os visitantes. A galeria de arte, um dos marcos culturais e turísticos da França, também foi fechada na segunda-feira, embora normalmente não abra às terças-feiras, e reabriu na quarta-feira.
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