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SANTIAGO DE COMPOSTELA 31 out. (EUROPA PRESS) -
Os sindicatos representados na mesa setorial de Sanidade (CIG-Saúde, CSIF, CCOO e UGT) expressaram sua rejeição ao modelo de reorganização da atenção primária proposto pela Consellería de Sanidade na última mesa, considerando-o um plano "insuficiente, improvisado e sem conteúdo real". Eles anunciaram mobilizações e greves.
Especificamente, conforme explicam em uma declaração conjunta, exigiram da Direção Geral de Recursos Humanos da Sergas a retirada imediata do documento 'Liñas de actuación de RRHH en Atención Primaria. Medidas", apresentado na reunião da Mesa Setorial de 17 de outubro.
Eles lembram que solicitaram a convocação de uma mesa para tratar de questões "fundamentais", como o Plano de Ordenação de Recursos Humanos da Atenção Primária e o modelo de atendimento aos sábados pela manhã, mas o documento apresentado pelo Sergas "não responde às demandas sindicais nem aos problemas estruturais do sistema".
"A situação da atenção primária na Galícia é crítica. O Sergas não pode continuar a improvisar ou esconder sua falta de planejamento atrás de documentos vazios. A equipe de saúde pública e os cidadãos merecem uma resposta séria e imediata", exigem.
Além de exigir a retirada do documento, os sindicatos enviaram à Consellería um documento no qual pedem a retirada da categoria FEAP e o desenvolvimento de um plano para a conversão dos atuais cargos FEAP em cargos de médico de família, garantindo a continuidade do trabalho dos afetados e a coesão do modelo de atenção primária.
Eles também exigem que lhes sejam fornecidos dados desagregados para cada centro de saúde e PAC, permitindo uma análise objetiva da situação real da atenção primária; que o Ministério Regional apresente propostas específicas de ação, diferenciando medidas de curto, médio e longo prazo, "de forma clara e desenvolvida".
Também deve ser feita uma análise dos índices de pessoal existentes por categorias nos diferentes centros em relação ao grau de desenvolvimento de competências e carteiras de serviços, a fim de abordar o número de profissionais necessários para implementar as carteiras de serviços em todos os centros no Plano de Organização de Recursos Humanos.
Solicitam também que seja abordada a situação do pessoal na área administrativa da atenção primária, analisando as cargas de trabalho existentes, a fim de fornecer o pessoal necessário; e que sejam implementadas as categorias profissionais necessárias para fornecer assistência médica de qualidade à população, "sem demora".
Por fim, solicitam o retorno do concurso específico para a especialidade de enfermagem familiar e comunitária e a negociação de um plano plurianual para a conversão de cargos de enfermagem geral em cargos de enfermagem especializada, tanto familiar quanto pediátrica, na atenção primária.
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