MADRID 25 abr. (EUROPA PRESS) -
A missão Dragonfly da NASA para Titã, com o primeiro helicóptero projetado para exploração científica em outro planeta, foi aprovada em sua Revisão Crítica de Projeto.
De acordo com a NASA, a superação desse marco significa que o projeto, a fabricação, a integração e os planos de teste da Dragonfly foram aprovados, e a missão pode agora se concentrar na construção da espaçonave para lançamento em 2028, em uma viagem de sete anos.
A missão à lua gelada de Saturno, Titã, investigará os processos químicos pré-bióticos e os compostos orgânicos complexos que, na Terra, são os blocos de construção da vida.
O helicóptero terá 1,8 metro de largura e 0,6 metro de altura, e pesará aproximadamente 450 quilos. O drone, que chegará a Titã protegido por um escudo térmico de 3,7 metros de diâmetro, terá oito rotores para garantir a estabilidade.
Em suas aterrissagens, o Dragonfly coletará amostras de materiais e determinará a composição da superfície em diferentes ambientes geológicos, com descobertas que a NASA espera que avancem na busca pelos blocos de construção da vida.
SINAIS DE VIDA PASSADA
A carga útil científica da Dragonfly caracterizará a habitabilidade do ambiente de Titã, investigará a progressão da química pré-biótica em Titã, onde materiais ricos em carbono e água líquida podem ter se misturado durante um longo período, e procurará pistas químicas sobre a existência de vida baseada em água ou hidrocarbonetos na lua de Saturno.
A missão Dragonfly será lançada não antes de julho de 2028 a bordo de um foguete SpaceX Falcon Heavy do Complexo de Lançamento 39A no Centro Espacial Kennedy da NASA, na Flórida. Após uma jornada de quase sete anos até a superfície de Titã, a Dragonfly passará mais de três anos investigando vários locais de pouso na diversificada superfície da lua.
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