Publicado 02/12/2025 14:45

O SIGRE esclarece que os testes de antígeno e as máscaras devem ser descartados no lixo comum.

Archivo - Arquivo - Teste positivo para a Covid-19
VIOLETASTOIMENOVA/ ISTOCK - Arquivo

Nunca no Ponto SIGRE em farmácias

MADRID, 2 dez. (EUROPA PRESS) -

O SIGRE destacou nesta terça-feira que os testes de autodiagnóstico para gripe ou Covid-19 e as máscaras devem ser descartados na lixeira convencional, para onde vão os resíduos que não podem ser reciclados, e nunca no Ponto SIGRE das farmácias, pois não são medicamentos.

Ressaltou também que as embalagens contendo os testes ou máscaras devem ser depositadas no recipiente de coleta seletiva de embalagens correspondente, seja o azul para caixas de papelão ou o amarelo para sacos plásticos, etc.

A organização sem fins lucrativos concentrou-se nessa questão no início da temporada de infecções respiratórias agudas na Espanha, onde a gripe já entrou em fase epidêmica com uma taxa de 40,1 casos por 100.000 habitantes na última semana, um mês antes do habitual, com um pico esperado entre meados e o final de dezembro.

O aumento das infecções significa que cada vez mais pessoas estão recorrendo às farmácias, onde um profissional de saúde recomendará um teste para ajudá-las a descobrir com certeza, algum medicamento para combater os sintomas incômodos causados por esses vírus respiratórios ou onde elas podem comprar máscaras para proteger sua saúde e a do restante da população.

"É compreensível que surjam dúvidas, mas devemos insistir: o Ponto SIGRE não é um recipiente para qualquer produto que tenhamos comprado nas farmácias. Ele deve ser usado apenas para medicamentos vencidos ou não mais necessários e suas embalagens", enfatizou o diretor geral do SIGRE, Miguel Vega.

USO INCORRETO DE ANTIBIÓTICOS

Por outro lado, o SIGRE lembrou que os antibióticos não são indicados para curar infecções causadas por vírus, como gripes ou resfriados, mas sua função é tratar infecções causadas por bactérias. Por isso, alertou que seu uso incorreto pode fazer com que as bactérias se tornem resistentes a tratamentos futuros.

A esse respeito, ele destacou que, em 2023, 24.582 pessoas morreram na Espanha como resultado de bactérias multirresistentes, de acordo com os dados mais recentes da Sociedade Espanhola de Doenças Infecciosas e Microbiologia (SEIMC).

Ele também fez alusão aos dados de um estudo publicado na revista "The Lancet", que alertou que, se a situação atual permanecer inalterada, a resistência aos antibióticos poderá matar 208 milhões de pessoas em 25 anos. Estima-se que, até 2050, essa será a principal causa de morte no planeta.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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