Publicado 13/03/2025 06:57

A SESPAS alerta que "ainda há muito a ser feito" para estarmos preparados para futuras pandemias

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MADRID 13 mar. (EUROPA PRESS) -

A Sociedade Espanhola de Saúde Pública e Administração Sanitária (SESPAS) alertou, cinco anos após o início da pandemia de Covid-19, que ainda há "muito a ser feito" para estar preparado para futuras crises de saúde.

Por esse motivo, a SESPAS pediu um "reforço urgente" das estruturas de saúde, bem como "maior proteção e promoção da saúde através do fortalecimento da atenção primária" e a necessidade de "treinamento, colaboração e coordenação entre os diferentes agentes".

A SESPAS sublinha que existem "muito bons diagnósticos" sobre o que aconteceu durante a pandemia e as medidas necessárias para melhorar, "como o relatório de Avaliação do desempenho do Sistema Nacional de Saúde face à pandemia de Covid-19", no entanto consideram que "é fundamental agir de imediato".

"A eficiência no enfrentamento dos desafios de saúde pública que se avizinham baseia-se na preparação prévia e organizada, e não no improviso durante as emergências", disse o presidente da SESPAS, Eduardo Satué, que acrescentou que isso inclui a criação de planos de contingência robustos e a racionalização dos mecanismos de detecção e resposta.

A sociedade científica insiste que o foco do atendimento à população diante de epidemias e outros riscos à saúde deve se basear na "prevenção de doenças, proteção e promoção da saúde, em uma forte rede de atendimento primário e em uma cidadania "bem informada".

"Não existe risco zero, e as medidas preventivas e de controle adotadas em situações de incerteza devem ser explicadas da forma mais transparente possível e devem permitir a deliberação", acrescentou Satué.

"Quanto mais forte for a rede de colaboração na sociedade civil, maior será a probabilidade de responder de forma eficaz aos alarmes, conforme demonstrado pelos profissionais de saúde e pela responsabilidade demonstrada pelo público", disse Satué, que acredita que "é essencial pesar os benefícios esperados das medidas adotadas em relação a seus possíveis efeitos adversos, sempre preservando o máximo de equidade possível".

COORDENAÇÃO POR MEIO DA AESAP E O FORTALECIMENTO DA OMS

Para a sociedade científica, as epidemias não conhecem fronteiras, por isso ressalta que o treinamento, a colaboração e a coordenação entre profissionais, administrações e países são essenciais. "Instituições como a Agência Estatal de Saúde Pública (AESAP), que, vale lembrar, ainda não está em funcionamento, e cuja implementação deve ser prioritária, devem ser coordenadas em escala espanhola, europeia e global", insistiu Satué.

Ele também enfatiza a necessidade de fortalecer instituições como a Organização Mundial da Saúde (OMS), que é um dos poucos elementos de governança global. Assim, a SESPAS conclui que, cinco anos depois, "as lições aprendidas com a pandemia devem ser traduzidas em ações concretas para evitar a repetição dos erros do passado e garantir uma resposta eficaz a futuras crises de saúde".

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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