MADRID 18 set. (EUROPA PRESS) -
A Sociedade Espanhola de Pneumologia e Cirurgia Torácica (SEPAR) e a Federação Espanhola de Associações de Pacientes com Alergias e Doenças Respiratórias (FENAER) solicitaram ao governo que garanta o acesso ao financiamento de todos os tratamentos para parar de fumar na nova lei antifumo.
Após a recente aprovação da minuta da nova lei antifumo pelo Conselho de Ministros, as organizações consideram que ela pode ser um ponto de virada para que muitos fumantes considerem parar de fumar, mas acreditam que ela deve ser acompanhada pelo acesso a tratamentos eficazes para parar de fumar.
As organizações destacam que atualmente existem barreiras no financiamento público desses tratamentos farmacológicos, o que, em sua opinião, "dificulta o acesso de muitos pacientes". Por esse motivo, elas pedem o financiamento total desses tratamentos, pois argumentam que apenas três dos quatro medicamentos indicados para a cessação do tabagismo são financiados pelo governo.
Além disso, eles propõem a incorporação da terapia de reposição de nicotina (NRT) - que inclui opções como goma de mascar, adesivos ou sprays bucais - já que ela se mostrou segura, eficaz e econômica.
Eles também pedem uma ampliação dos critérios de acesso. Atualmente, o financiamento é limitado a pessoas com alta dependência ou que consomem mais de 10 cigarros por dia. Portanto, propõe-se a ampliação desses critérios, uma vez que "muitas pessoas com menor consumo também podem ter uma alta dependência de nicotina e necessitar de tratamento farmacológico para conseguir parar de fumar com sucesso".
Eles também pedem que o número de tentativas anuais de parar de fumar seja mais flexível, já que apenas uma tentativa de parar é financiada a cada doze meses. "Considerando que as recaídas são uma parte comum do processo de cessação, ambas as organizações pedem maior flexibilidade, adaptando o tratamento às necessidades clínicas individuais de cada paciente", acrescentam.
"Com a nova lei antifumo, é importante considerar aqueles que precisam de mais apoio para parar de fumar. Facilitar o acesso ao tratamento pode contribuir para melhorar a saúde pública e acompanhar melhor os fumantes nesse processo. Além das restrições, oferecer ajuda adequada é um aspecto fundamental", disse a coordenadora da Área de Fumantes da SEPAR, Mª Isabel Cristóbal.
Por todas essas razões, a SEPAR e a FENAER pedem ao governo que garanta o acesso ao financiamento para tratamentos de cessação do tabagismo. "Facilitar esses recursos não só contribui para melhorar a saúde pública, mas também permite que todos os fumantes tenham acesso a um tratamento farmacológico adequado, reforça o atendimento aos grupos mais vulneráveis e favorece a implementação de padrões homogêneos nas intervenções antitabagismo em todas as comunidades autônomas e níveis de atendimento", concluem as organizações.
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