Publicado 04/11/2025 08:16

SEAIC diz que o veneno, e não a alergia, está por trás da maioria das mortes por vespas asiáticas

Archivo - Arquivo - Ninho de vespas asiáticas
ANECPLA - Arquivo

MADRID 4 nov. (EUROPA PRESS) -

A Sociedade Espanhola de Alergologia e Imunologia Clínica (SEAIC) adverte que as mortes recentes relacionadas à vespa asiática ou vespa de patas amarelas (Vespa velutina nigrithorax) se devem, na maioria dos casos, à inoculação de grandes quantidades de veneno durante múltiplos ataques, e não a reações alérgicas.

Nesses casos, diz ele, "o corpo recebe uma dose maciça de veneno capaz de causar insuficiência corporal generalizada ou choque tóxico, por meio de um mecanismo diferente daquele da reação alérgica generalizada ou anafilaxia". Portanto, "o tratamento com adrenalina, que é indicado em reações alérgicas graves, geralmente não é eficaz nesses envenenamentos maciços. Nessas situações, o atendimento médico deve se concentrar em medidas de suporte à vida e no tratamento de complicações tóxicas".

Por outro lado, na presença de um ninho de vespas asiáticas, ligue para o 112 para que os serviços especializados possam removê-lo. Em áreas rurais ou arborizadas, é aconselhável evitar a limpeza ou a poda perto de possíveis ninhos até o final do outono ou a chegada do inverno, quando o ciclo da colônia termina com a queda das temperaturas.

E, em caso de suspeita de reação alérgica ao veneno dessa vespa ou de outro himenóptero, deve-se encaminhar a um serviço de alergologia para um estudo adequado e para avaliar a possibilidade de imunoterapia específica com veneno de himenóptero.

Com essas recomendações, a SEAIC deseja informar o público sobre medidas preventivas no caso de avistamento de himenópteros. Entretanto, a Sociedade lembra que a maioria das picadas de vespas não é grave. No entanto, o manuseio de ninhos ou a exposição a enxames implica riscos que só devem ser gerenciados por pessoal especializado.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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