Publicado 03/12/2025 12:02

Saúde e Regiões Autônomas chegam a um acordo sobre o Protocolo Comum contra a gripe, COVID e outros vírus respiratórios

Archivo - Arquivo - Mulher com máscara
DAMIRCUDIC/ ISTOCK - Arquivo

MADRID 3 dez. (EUROPA PRESS) -

O Ministério da Saúde anunciou que aprovou com todas as comunidades autônomas um Protocolo Comum contra a gripe, COVID e outras infecções respiratórias, com quatro cenários de risco que vão desde o uso de máscaras nos centros de saúde, passando pela proposta de teletrabalho até medidas excepcionais no caso de um cenário epidêmico de nível muito alto.

"Aprovamos com todas as comunidades autônomas um Protocolo Comum contra a gripe, a COVID e outras infecções respiratórias. O teletrabalho ou as máscaras nos centros de saúde salvam vidas. Dissemos que era necessário e possível", disse a Ministra da Saúde, Mónica García, em um tweet na rede social X.

Quatro cenários de risco são definidos com base nos níveis de transmissibilidade detectados, juntamente com a avaliação do restante dos indicadores e a análise do impacto sobre os recursos de saúde e a população suscetível. Segundo eles, essa classificação permite adaptar as medidas à evolução da situação epidemiológica em cada território, reforçando a capacidade de resposta da saúde e da comunidade.

A implementação das medidas propostas deve ser escalonada e incremental, garantindo que as recomendações dos níveis acordados também sejam implementadas em cada cenário: o primeiro cenário é a situação interepidêmica ou de linha de base, o segundo é o nível baixo ou médio, o terceiro é o nível epidêmico alto e o quarto é o nível muito alto.

O texto especifica que o escopo de aplicação é definido pelas Regiões Autônomas e os cenários de risco são estimados pelas Regiões Autônomas com base na situação epidemiológica.

RECOMENDAÇÕES DE ACORDO COM OS NÍVEIS

No cenário interepidêmico ou de linha de base, as medidas gerais de prevenção são mantidas, como a promoção da vacinação, a vigilância epidemiológica e o treinamento de pessoal. Recomenda-se o uso de máscaras cirúrgicas para pessoas com sintomas respiratórios, especialmente se forem ter contato com pessoas vulneráveis, bem como o uso contínuo de máscaras por trabalhadores sintomáticos em centros sociais e de saúde.

No cenário de uma epidemia de nível baixo ou médio, as atividades de coordenação interinstitucional e a comunicação ativa com o público são reforçadas. A recomendação do uso de máscaras cirúrgicas por pessoas com sintomas e em ambientes vulneráveis é intensificada. Em hospitais, recomenda-se seu uso em áreas sensíveis (como unidades de oncologia ou de transplante) tanto por profissionais quanto por pacientes e acompanhantes. Em instalações residenciais, mantém-se o uso contínuo por trabalhadores com sintomas, e medidas adicionais podem ser tomadas se a transmissão for detectada.

No cenário epidêmico de alto nível, os planos de continuidade dos cuidados serão adaptados para garantir a capacidade de resposta. Recomenda-se o uso generalizado de máscaras faciais nas áreas comuns dos estabelecimentos de saúde, como salas de espera e salas de emergência. Em instalações residenciais, a política de visitas é revisada, e as pessoas vulneráveis são aconselhadas a usar máscaras em espaços fechados sem ventilação adequada.

No cenário de uma epidemia de nível muito alto, a coordenação extraordinária entre os territórios é ativada por meio de reuniões do Plenário do Conselho Interterritorial do Sistema Nacional de Saúde. As autoridades de saúde podem estabelecer medidas excepcionais para controlar a transmissão em determinados contextos ou grupos particularmente expostos.

O documento enfatiza a importância da coordenação entre os serviços regionais de saúde pública e o Ministério da Saúde, bem como a necessidade de avaliar periodicamente a situação epidemiológica para adaptar as respostas. É dada atenção especial a ambientes vulneráveis, como casas de repouso ou unidades hospitalares específicas, onde a detecção precoce e a ação imediata são essenciais.

"Essas recomendações são uma ferramenta fundamental para antecipar e mitigar o impacto das epidemias sazonais, melhorar a preparação do sistema de saúde e proteger a saúde da população", afirma o Ministério da Saúde em um comunicado.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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