MADRID 13 mar. (EUROPA PRESS) -
A ministra regional de Saúde e Consumo da Andaluzia, Rocío Hernández, indicou que o Ministério da Saúde informou aos conselheiros do Partido Popular que não está considerando a possibilidade de convocar uma sessão plenária do Conselho Interterritorial do Sistema Nacional de Saúde (SNS) "apenas" para tratar da Atenção Primária (AP) e que a próxima sessão plenária está programada para o mês de abril.
Hernández explicou nesta quinta-feira, em um café da manhã organizado pela Europa Press, que essa foi a resposta que a Saúde deu à carta enviada pelos conselheiros "populares" na sexta-feira passada, na qual eles pediram uma reunião "urgente" e "presencial" do CISNS para abordar o aumento do número de vagas de treinamento para Medicina de Família e Comunidade e os critérios de financiamento do Plano de Ação de Atenção Primária e Comunitária 2025-2027.
"Mais ou menos o mesmo de sempre, que não vai haver uma única sessão plenária para tratar desse assunto e que as comunidades continuem se esforçando para credenciar unidades de ensino para que nossos especialistas residentes sejam treinados da melhor forma possível", disse o ministro regional, que garantiu que isso é algo que eles vêm fazendo há "muitos anos".
Com relação ao CISNS, Hernández enfatizou que ele deve ser um órgão "baseado no consenso, no diálogo e na escuta de todas as partes". Sobre esse ponto, insistiu que o departamento liderado por Mónica García deve "contar" com as Regiões Autônomas para elaborar os diferentes planos de saúde e denunciou o fato de que as informações a serem discutidas no CISNS são passadas a elas no dia anterior à reunião.
"Há um Plano de Atenção Primária sobre o qual não fomos consultados, um Plano de Saúde Mental, e não recebemos o documento do qual algumas sociedades científicas relacionadas à saúde mental se retiraram (...) por favor, envie-nos as informações que deseja que analisemos. Vocês não podem nos enviar 15 documentos de 100 páginas cada um na véspera do Conselho Interterritorial", ressaltou.
Ele também reiterou o pedido de um Pacto Nacional de Saúde para poder "proteger" a saúde, que deve estar "acima das ideologias" e "acima dos partidos políticos". "Na Andaluzia, estamos abertos ao diálogo e ao consenso. Mas queremos realmente que essas questões importantes sejam tratadas com respeito", enfatizou.
(Ampliação a seguir)
Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático