MADRID 9 jun. (EUROPA PRESS) -
A Ministra da Saúde, Mónica García, apresentou a campanha 'Ya tendría que tener que tener mala suerte' (Eu já deveria ter azar), que tem como objetivo combater a "dissonância" entre a percepção de risco e a realidade epidemiológica das infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), especialmente entre os jovens.
"As DSTs afetam especialmente a população jovem, mas é essa mesma população que não se sente particularmente desafiada. Há uma dissonância entre a percepção de risco e a realidade epidemiológica, e é nessa dissonância que as DSTs encontram o terreno perfeito para continuar a se espalhar", disse García durante uma coletiva de imprensa.
Ele também destacou que um dos principais desafios para pôr fim a essa situação é acabar com o "estereótipo" de que as DSTs estão ligadas a outras gerações, a grupos sociais "estranhos" ou a certas práticas, embora esse aumento de infecções tenha a ver com o fato de as pessoas "baixarem a guarda", pensando que não há risco quando os encontros sexuais ocorrem entre pessoas do mesmo ambiente.
"Isso acaba gerando uma falsa sensação de imunidade, esse típico 'isso não vai acontecer comigo', e a verdade é que essas DSTs estão afetando principalmente os jovens, as meninas heterossexuais, os homens que fazem sexo com outros homens", acrescentou.
Ela também destacou que outra questão que faz com que as DSTs se espalhem mais facilmente é que, em muitos casos, nenhum sintoma é percebido nos períodos iniciais, o que contribui para essa falsa sensação de segurança.
"E é por isso que nossa campanha se concentra na empatia, em desmantelar falsas crenças e tornar visível o que é invisível. Queremos aumentar a prevenção por meio do autocuidado, do conhecimento e da saúde compartilhada, a fim de reduzir o terreno fértil no qual as DSTs acabam se espalhando", disse ela.
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