Eduardo Parra - Europa Press - Arquivo
O Ministério se reunirá com os sindicatos em 15 de dezembro e com o Comitê de Greve em 17 de dezembro.
MADRID, 11 dez. (EUROPA PRESS) -
O Ministério da Saúde informou ao Comitê de Greve da Confederação Espanhola de Sindicatos Médicos (CESM) e do Sindicato Médico da Andaluzia (SMA) que não está contemplando a criação de seu próprio Estatuto de Enquadramento para médicos, considerando que "isso fragmentaria o sistema e segregaria o restante dos profissionais de saúde".
Isso é o que o Ministério transmitiu ao Comitê de Greve durante a reunião desta quinta-feira para discutir o novo Estatuto Marco, lembrando aos sindicatos que atendeu a todas as demandas dentro de suas competências.
"A Saúde reitera a impossibilidade de incluir nas negociações assuntos que são de competência das regiões autônomas, o que invalidaria o texto por inconstitucionalidade", disseram fontes do Ministério.
Por outro lado, o Ministério convocou para a próxima segunda-feira os sindicatos da área de negociação, um órgão criado para o diálogo social, com o objetivo de chegar a um acordo positivo para todos os profissionais da saúde.
REUNIÃO COM O COMITÊ EM 17 DE DEZEMBRO
Após a reunião, o Comitê de Greve da Confederação Espanhola de Sindicatos Médicos (CESM) e do Sindicato Médico da Andaluzia (SMA) garantiu que o Ministério se comprometeu a negociar "mais especificamente" seis pontos-chave do novo Estatuto Marco, incluindo o desenvolvimento de um texto e uma Área de Negociação própria, para a qual foram convocados para uma nova reunião em 17 de dezembro.
A nova reunião, acordada em 17 de dezembro, também abordará pontos como uma classificação profissional adequada; a jornada de trabalho médica; a declaração da Medicina como uma profissão de alto risco; a mobilidade forçada; e a exclusividade.
Além dessas questões, não foram assumidos compromissos adicionais, de modo que a CESM e a SMA lembram que o conflito "ainda está aberto" e que as mobilizações continuarão, uma vez que o Ministério não retirará sua proposta atual. Nesse sentido, ambas as organizações insistem que suas reivindicações permanecem intactas, embora se regozijem com o fato de que uma negociação que "parecia ter chegado a um impasse" após a última reunião tenha sido desbloqueada e agradeçam a disposição de ambas as partes de buscar um acordo.
O Comitê de Greve considera, neste terceiro dia de paralisação nacional, que o "alto nível de apoio" ao conflito foi responsável pelo fato de o Ministério ter reconsiderado sua posição, retirando o ultimato apresentado na última reunião, o que "demonstra a importância da união da profissão contra o projeto de Estatuto Marco da Saúde".
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