MADRID 18 set. (EUROPA PRESS) -
De acordo com um estudo realizado pela Ipsos sobre a percepção da saúde pública na Espanha, realizado em julho e baseado em 6.000 entrevistas, 48% dos espanhóis consideram a saúde pública como um dos maiores problemas em suas comunidades autônomas, perdendo apenas para o problema da habitação (53%) e acima da preocupação com o desemprego (42%).
Essa preocupação com a saúde atinge níveis "especialmente altos" em La Rioja (com 62% de preocupação), Astúrias (57%), Andaluzia (57%) e Castela e Leão (56%),
Enquanto isso, o desemprego é a principal prioridade em Extremadura (57%), Castilla y León (46%) e Castilla La Mancha (45%), e a habitação nas Ilhas Baleares (73%) e La Rioja (82%).
Apesar desses dados negativos sobre a preocupação com a saúde, os dados mostram que os cidadãos a avaliaram de forma "moderadamente positiva", com uma pontuação média de 6,6 em 10 pontos.
Vale ressaltar que os habitantes de Madri, do País Basco e da Catalunha são os que melhor avaliam suas comunidades em termos de saúde, enquanto no outro extremo estão Extremadura, Múrcia, as Ilhas Baleares e as Ilhas Canárias.
Madri também é a região com a maior proporção de cidadãos que avaliam a saúde como excelente, com 22%, acima da média nacional de 16%. Andaluzia e Castilla La Mancha são as regiões com menor probabilidade de classificar a saúde como excelente (13%).
PROFISSIONAIS DE SAÚDE, OS MAIS BEM AVALIADOS
Os profissionais de saúde foram o aspecto mais bem avaliado do sistema de saúde espanhol, com uma pontuação média de 7,6 e 35% dos que receberam notas excelentes, especialmente em Navarra, Madri e País Basco.
Em contrapartida, as listas de espera foram o aspecto mais mal avaliado, com 4,7 pontos. Madri e Extremadura foram as regiões mais satisfeitas, enquanto Navarra, Valência e Cantábria tiveram os níveis mais baixos.
"A percepção do cidadão mostra um sistema com grandes pontos fortes no capital humano em saúde, mas com um desafio persistente na gestão dos tempos de espera, que concentra a maior insatisfação", disse a diretora de pesquisa da Ipsos, Silvia Bravo.
Além das listas de espera, metade dos cidadãos também estava insatisfeita com os problemas para conseguir consultas na atenção primária ou especializada. Outros problemas relatados foram a dificuldade do sistema de agendamento on-line e as frequentes mudanças na equipe designada a eles.
O estudo também mostra que os cidadãos da Cantábria, das Ilhas Baleares, de Madri e de Múrcia são os que mais apontam melhorias no sistema de saúde de sua própria região, uma opinião que entra em conflito com o restante do território.
"Embora algumas regiões como Madri, Ilhas Baleares e Múrcia mostrem progresso, o sentimento predominante na Espanha é que os tempos de espera pioraram, o que reforça a necessidade de medidas mais eficazes", concluiu Bravo.
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