Publicado 06/05/2025 09:32

Quase 60% da população espanhola não tem conhecimento da asma grave, de acordo com um estudo da SEPAR

Archivo - Arquivo - O chefe do Departamento de Pneumologia do Hospital la Luz em Madri, José María Echave-Sustaeta, diz que há tratamentos para os casos mais leves e para os mais graves e piores.
QUIRÓNSALUD - Archivo

MADRID 6 maio (EUROPA PRESS) -

A asma grave afeta 10% da população asmática na Espanha; no entanto, apesar do impacto na qualidade de vida das pessoas que sofrem com a doença, a grande maioria da população, 58,9%, nunca ouviu falar dela, o que reflete uma lacuna notável no conhecimento em relação às variantes menos graves da asma, de acordo com um estudo da Sociedade Espanhola de Pneumologia e Cirurgia Torácica (SEPAR).

Coincidindo com o Dia Mundial da Asma, que é comemorado em 6 de maio, a SEPAR apresentou o Estudo sobre o Conhecimento da Asma Grave na Espanha, que afirma que a asma grave é uma doença que apenas 41,1% da população conhece. Esse estudo, realizado com o apoio da empresa biofarmacêutica GSK, fornece informações sobre a percepção da população sobre a asma com o conhecimento do perfil da população, o conhecimento geral da patologia e das Unidades de Atendimento Especializado.

Na Espanha, entre 5% e 10% da população sofre de asma e, embora uma grande parte dos espanhóis conheça a doença, além dos sintomas básicos e das opções de tratamento, há uma falta de conhecimento sobre as variantes mais graves da asma.

Embora não existam dados sobre os casos não diagnosticados de asma grave, tudo indica que eles são altos e estariam em torno de 30% dos casos. Nas palavras do coordenador da Área de Asma da SEPAR, Dr. José Gregorio Soto, "os números mostram uma falta de informação na população, sendo necessário intensificar as campanhas de conscientização e educação sobre a asma grave para promover uma melhor compreensão da gravidade e dos riscos associados a essa condição".

"Isso poderia facilitar o reconhecimento entre os pacientes e as pessoas próximas a eles, facilitando o acesso às unidades de asma grave para a administração do tratamento adequado", acrescenta.

A asma é uma doença reconhecida. Noventa e oito por cento dos entrevistados nesse estudo estão cientes da existência da doença. Com relação aos sintomas, a maioria reconhece a falta de ar (91,9%), mas outros sintomas como chiado (58,4%), aperto no peito (46,6%), tosse (33%) e dificuldade para dormir (26,9%) são mais desconhecidos.

Nesse caso, a educação por parte dos profissionais de saúde é essencial para permitir que as pessoas subdiagnosticadas ou diagnosticadas com asma leve melhorem o autorreconhecimento e o controle precoce da doença. O estudo mostra que as populações com acesso ao ensino superior e de classes mais altas identificam mais claramente os sintomas e os especialistas envolvidos no tratamento dessa doença.

Em termos de manejo da asma, com várias opções de tratamento disponíveis, o conhecimento é maior, sendo que as alternativas farmacológicas mais reconhecidas são os inaladores, tanto para alívio rápido (68,3%) quanto para controle de longo prazo (51%). O conhecimento sobre corticosteroides (43,4%) e medicamentos orais (39,6%) é menor, mas bastante difundido. Tratamentos especializados, como terapias biológicas (5,8%), imunização (12,4%) e terapia de controle ambiental (9,7%) são atualmente os menos conhecidos.

O PAPEL DO PNEUMOLOGISTA COMO PROFISSIONAL DE REFERÊNCIA

Um dos dados que preocupam a especialidade de pneumologia é que pouco mais da metade dos entrevistados saberia qual especialista deveria consultar se tivesse um problema de asma. Mais de 50% afirmam não saber quem consultar. Entre os que sabem a quem devem recorrer, a maioria diz que é o pneumologista (68,3%) e apenas 14% iriam a um alergologista.

As unidades de asma grave oferecem atendimento multidisciplinar (alergologia, otorrinolaringologia e enfermagem) aos pacientes, facilitando uma avaliação e um diagnóstico completos. Essas unidades oferecem planejamento de tratamento personalizado com planos de ação, treinamento, educação e, em algumas delas, apoio psicológico.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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