BRUXELAS 10 mar. (EUROPA PRESS) -
Cerca de 4,3 milhões de refugiados ucranianos que fugiram da invasão russa residem sob o status de proteção temporária concedido a eles pela União Europeia após o início da guerra e que foi prorrogado até pelo menos março de 2026, de acordo com os últimos dados publicados pela agência de estatísticas europeia Eurostat.
A Alemanha, com 1,2 milhão de pessoas, é o país da UE que recebeu o maior número de refugiados vindos da Ucrânia nos últimos três anos, com 27,3% do número total de pessoas deslocadas, seguida pela Polônia, com 993.000 (23,2%) e pela República Tcheca, com 395.000 (9,2%). Um total de 229.665 refugiados ucranianos chegou à Espanha desde que o Kremlin lançou sua invasão da Ucrânia em fevereiro de 2022.
O mecanismo de proteção temporária, que foi criado após a guerra dos Bálcãs, mas não havia sido ativado até a guerra na Ucrânia, garante que as pessoas deslocadas sob esse guarda-chuva possam se mover livremente dentro da União Europeia em busca de abrigo, com direitos como autorizações de trabalho e residência garantidos.
Dos mais de quatro milhões de pessoas protegidas por esse status temporário, 98,4% são cidadãos ucranianos. A maioria dos casos é de mulheres (44,8%) e os menores representam um terço do número total de beneficiários (31,8%).
Essa medida oferece tratamento diferenciado para os cidadãos não ucranianos que estavam no país quando a guerra começou, de modo que o status só é automático para aqueles que têm nacionalidade ucraniana, são apátridas ou já receberam proteção internacional como refugiados. Os estados-membros podem estender a aplicação para residentes de longo prazo ou outros grupos, como estudantes.
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