BARCELONA 8 maio (EUROPA PRESS) -
Uma equipe científica projetou o "primeiro" dispositivo capaz de ativar um fotofármaco por controle remoto e fazer com que ele tenha um efeito terapêutico em órgãos específicos, informou a Universidade de Barcelona (UB) em um comunicado na quinta-feira.
Esse novo dispositivo de fotofarmacologia sem fio demonstrou sua eficácia no tratamento da dor com uma molécula fotossensível derivada da morfina, um dos opioides "mais utilizados" por sua capacidade analgésica.
O estudo, publicado na revista 'Biosensors and Biolectronics' e realizado com modelos animais, abre "novas perspectivas" para o projeto de tratamentos analgésicos mais seguros, eficazes e personalizáveis, sem causar os efeitos adversos derivados do uso de opioides.
Os fotofármacos são compostos químicos inativos até serem ativados por luz de um comprimento de onda específico: eles podem agir com "maior precisão espacial e temporal e sem causar efeitos adversos significativos no corpo".
A equipe de pesquisa avaliou os efeitos da nova tecnologia no tratamento da dor usando morfina fotolábil (pc-Mor), que promove a liberação de morfina ativa em órgãos e tecidos afetados pela dor, sem causar efeitos colaterais.
De acordo com os resultados, o efeito analgésico da morfina liberada localmente na medula com o fotodispositivo é "comparável" ao da morfina administrada sistemicamente.
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