Publicado 09/05/2025 10:16

O presidente do semFYC enfatiza a necessidade de os centros de saúde promoverem a saúde e o bem-estar da comunidade.

O presidente do semFYC enfatiza a necessidade de os centros de saúde promoverem a saúde e o bem-estar da comunidade.
SEMFYC

MADRID 9 maio (EUROPA PRESS) -

O presidente da Sociedade Espanhola de Medicina Familiar e Comunitária (semFYC), Remedios Martín, enfatizou a necessidade de os centros de saúde incorporarem uma perspectiva de saúde voltada para a promoção da saúde e do bem-estar da comunidade, em vez de se concentrarem apenas nas causas das doenças.

"Os centros de saúde são espaços comunitários e estão localizados dentro da comunidade, por isso é importante que essa visão salutogênica que temos seja também de uma perspectiva comunitária", disse Martín durante a 22ª Reunião do Programa de Atividades Comunitárias em Atenção Primária (PACAP) do semFYC.

De fato, ele considerou que a participação da comunidade é fundamental para reduzir as desigualdades na saúde e aumentar o bem-estar da população, razão pela qual é necessário fortalecer os laços com as comunidades, aumentar a coordenação entre profissionais de diferentes áreas e reduzir a pegada de carbono.

Martín também afirmou que deve haver uma estrutura política e legislativa "que homogeneíze o trabalho comunitário e que não haja desigualdades entre as comunidades autônomas".

Depois disso, ele destacou que o Plano de Ação de Atenção Primária e Comunitária 2025-2027, aprovado em dezembro pelo Conselho Interterritorial do Sistema Nacional de Saúde (CISNS), tem linhas de ação voltadas para essa direção, que consistem em "implementar, tornar visíveis e avaliar ações comunitárias", para as quais é necessário o "compromisso" das comunidades autônomas.

Da mesma forma, destacou a importância de capacitar os profissionais dessa especialidade no atendimento comunitário, de modo que "todos os residentes" devem adquirir habilidades e estratégias para poder realizar essa tarefa.

A vice-presidente do semFYC, Susana Aldecoa, colocou sobre a mesa os desafios comuns da Atenção Primária e da Saúde Pública, como as mudanças demográficas, o enfraquecimento de ambas as estruturas de saúde ou as alterações nas relações sociais.

Por isso, acredita que uma "cooperação sensata" entre os Cuidados Primários e Comunitários e a Saúde Pública pode contribuir "positivamente" para melhorar as abordagens estratégicas, melhorar a saúde individual e da população e reorientar um sistema de saúde "centrado" na doença e na tecnologia, e "muito pouco ou nada" no bem-estar, na qualidade de vida e nos cuidados.

"O valor da equidade na saúde significa que as pessoas podem desenvolver todo o seu potencial de saúde independentemente dos determinantes sociais e implica que os recursos sejam alocados de acordo com a necessidade", acrescentou.

Aldecoa defendeu o fortalecimento das estruturas regionais de saúde pública, o estabelecimento de relações formais e informais internacionais, nacionais e regionais entre o sistema de saúde, a saúde pública e as administrações locais, especialmente os conselhos locais, e a integração entre os sistemas de saúde e sócio-sanitários, garantindo assistência social e de saúde onde os cidadãos vivem.

A conferência também abordou as diferentes estratégias que estão sendo implementadas para reduzir as desigualdades na saúde, especialmente em relação à redução da pegada de carbono e à contenção das mudanças climáticas.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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