MADRID 16 maio (EUROPA PRESS) -
O presidente do Colégio de Médicos de Sevilha, Alfonso Carmona, afirmou que "demonizar" os médicos do setor privado de saúde e este setor em geral é um "erro absoluto", após o que defendeu o trabalho para melhorar as condições dos médicos do setor privado, o que pode "beneficiar" todos os pacientes do Sistema Nacional de Saúde (SNS).
Essa foi a opinião de Carmona durante a 6ª Conferência Nacional de Medicina Privada da Associação Médica Espanhola (OMC), que destacou a necessidade de "combater" a estigmatização e o descrédito da saúde privada em "diferentes esferas", com a participação do Fórum Nacional de Médicos em Prática Privada (FONMEP).
A primeira vice-presidente da OMC, María Isabel Moya, destacou que "só existem membros de primeira linha para a OMC e para todas as associações médicas, e que eles estão lá para ajudá-los e aconselhá-los em tudo o que precisarem".
Por sua vez, o representante nacional dos médicos da OMC na prática privada, José Luis Alcíbar, destacou o "importante trabalho" do FONMEP na construção de outra "história" sobre a medicina privada, a fim de construir um sistema "mais justo" para os médicos que trabalham nesse campo.
É por isso que a secretária técnica de medicina privada da Confederação Espanhola de Sindicatos Médicos (CESM), María José Campillo, enfatizou a importância de trabalhar nas lacunas legislativas que afetam a saúde privada, para que seus profissionais tenham os mesmos direitos, apoio e garantias que os que trabalham no setor público.
Para conseguir essas melhorias, o secretário-geral do Colégio de Médicos de Sevilha, Juan José Silva, defendeu a mediação, a pressão e a divulgação, e incentivou os membros mais jovens a se juntarem a esse movimento para trabalhar em aspectos como conciliação e pesquisa.
A diretora de relações institucionais da Associação de Trabalhadores Autônomos (ATA), Laura Venegas, da ATA, enfatizou a necessidade de uma abordagem conjunta dos problemas que afetam os profissionais autônomos, como as políticas de saúde de baixo custo, que estão causando "efeitos negativos" nas condições dos profissionais, especialmente em relação à segurança jurídica, e que promovem comportamentos "potencialmente abusivos".
Por fim, o membro da Federação das Associações Médicas Científicas da Espanha (FACME), Luis Concepción Aramendia, enfatizou que esse tipo de reunião é uma "boa ferramenta" para transmitir o compromisso da profissão médica com a segurança, a qualidade e a evidência científica, independentemente do campo em que atua.
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