Publicado 09/05/2025 12:04

O presidente da A.M.A. pede estruturas "flexíveis" no sistema de saúde para melhorar a adaptabilidade

O presidente da A.M.A. pede estruturas "flexíveis" no sistema de saúde para melhorar a adaptabilidade
A.M.A

MADRID 9 maio (EUROPA PRESS) -

A presidente da A.M.A. (Agrupación Mutual Aseguradora), Ana Pastor, defendeu a necessidade de dotar o sistema de saúde de estruturas "flexíveis" para melhorar sua adaptabilidade e avançar em direção a uma maior coesão no sistema de saúde, para o qual também devem ser promovidos modelos organizacionais focados em eficiência, inovação, personalização e prevenção.

"A gestão da saúde está evoluindo diante de desafios como o envelhecimento da população, o aumento das doenças crônicas, a escassez de profissionais e a sustentabilidade financeira. O maior desafio que enfrentamos é fortalecer a governança da saúde com estruturas flexíveis, capazes de se adaptar e equipadas com ferramentas de avaliação permanentes", disse ele durante o 17º Curso de Gerenciamento de Projetos, organizado pela Sociedade Espanhola de Executivos da Saúde (SEDISA).

Para enfrentar esses desafios, de acordo com Pastor, também é necessário contar com a colaboração público-privada, o fortalecimento da liderança profissional e a transformação digital como pilares "fundamentais" para alcançar um sistema de saúde mais resiliente e sustentável.

Ela também pediu um planejamento estratégico "voltado para o valor da saúde e os resultados de saúde da população", bem como a mudança de uma abordagem reativa e fragmentada para uma abordagem proativa, personalizada e coordenada.

"É essencial enfrentar o grande desafio do século XXI: prestar um melhor atendimento, com mais humanidade e sustentabilidade, a uma população que está vivendo mais e precisa de mais cuidados", acrescentou.

Com relação aos modelos de saúde baseados em valor, que podem ser uma "oportunidade" para concentrar o sistema em resultados reais e na experiência do paciente, ele alertou que sua implementação exige uma profunda transformação no financiamento, na gestão e na cultura.

Por outro lado, ele enfatizou o conceito de "saúde conectada", pedindo a digitalização abrangente do sistema e o uso de ferramentas como registros médicos eletrônicos interoperáveis, prescrições eletrônicas e monitoramento remoto de pacientes.

"A digitalização e a saúde conectada não são apenas tecnologias, são uma nova maneira de entender a saúde. Seu verdadeiro potencial é alcançado quando são colocados a serviço do paciente, do profissional e da eficiência do sistema. Para progredir nessa transformação, são necessários investimentos sustentados, regulamentação inteligente e uma visão de longo prazo", concluiu.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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