MADRID 17 ago. (EUROPA PRESS) -
A polícia de Norwich anunciou 13 novas prisões no sábado na cidade britânica por portar cartazes em apoio à ONG pró-palestina Palestine Action - considerada uma organização terrorista -, somando-se às mais de 700 pessoas presas desde que a ONG foi proibida em 5 de julho, mais de 530 somente no protesto em massa em Londres na semana passada.
"Todas essas pessoas foram presas sob suspeita de exibir um artigo em apoio a uma organização proibida, em contravenção à seção 13 da Lei do Terrorismo de 2000", disse a polícia em um comunicado.
Cinco dos detidos foram levados para o Centro de Investigação da Polícia de Wymondham, onde foram interrogados, enquanto os outros oito foram liberados depois de fornecerem seus dados para investigação posterior.
"Sempre trabalharemos para facilitar protestos pacíficos e proteger o direito democrático de reunião; no entanto, as ações desse grupo foram ilegais", disse o policial Wes Hornigold.
Após a proibição da Palestine Action de acordo com a lei antiterrorismo de 2000, apoiar ou pertencer à organização será considerado crime, com penas máximas de até 14 anos de prisão, embora os advogados da organização tenham argumentado até o último minuto que a proibição representa "um abuso autoritário" de poder, de acordo com a rádio e televisão pública BBC.
O governo de Keir Starmer pressionou pela ilegalização do grupo após um ataque a uma base aérea em que os ativistas picharam com spray as aeronaves militares. As autoridades estimaram os danos em 7 milhões de libras (8,1 milhões de euros).
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