Europa Press/Contacto/Anna Arkayeva
Os policiais encontraram armas, munição e bandeiras ligadas ao Hamas e ao Hezbollah em sua casa.
SYDNEY, 24 dez. (DPA/EP) -
A polícia australiana prendeu um homem de 39 anos na cidade de Perth por fazer comentários antissemitas nas mídias sociais e por simpatizar com os atentados a bomba em Bondi Beach há alguns dias, nos quais cerca de 15 pessoas foram mortas enquanto celebravam o feriado judaico de Hanukkah.
Uma dessas mensagens de apoio na mídia social ao que aconteceu em 14 de dezembro nessa conhecida praia australiana em Sydney ocorreu poucas horas após o ataque.
"Eu (...) apoio cem por cento o direito de autodefesa dos dois atiradores em Nova Gales do Sul contra os judeus e todos os judeus do futuro", escreveu essa pessoa no Instagram, de acordo com a mídia local.
O homem, que ficará sob custódia até pelo menos 3 de fevereiro, foi acusado de uma acusação de incitação ao ódio racial, uma acusação de posse de arma proibida e uma acusação de armazenamento inadequado de arma de fogo, após uma busca em sua casa.
A vice-premiê da Austrália Ocidental, Rita Saffioti, disse que, além de encontrar "armas proibidas", a polícia também encontrou bandeiras ligadas ao Hezbollah, partido da milícia xiita libanesa, e ao Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) durante a busca.
A ABC australiana também informou que as autoridades disseram a um tribunal de Perth na quarta-feira que seis rifles registrados, cerca de 4.000 cartuchos de munição e uma lista de material necessário para fazer bombas caseiras foram encontrados em sua casa.
Em 14 de dezembro passado, dois homens - pai e filho - mataram 15 pessoas e feriram outras 40 em Bondi Beach enquanto comemoravam o primeiro dia do festival judaico das luzes, o Hanukkah. O pai foi morto a tiros pela polícia, enquanto o outro atirador foi ferido pela polícia e já foi mandado para a prisão.
Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático