MADRID 4 nov. (EUROPA PRESS) -
Cerca de um milhão de pessoas na Faixa de Gaza receberam ajuda do Programa Mundial de Alimentos (PMA) desde que o cessar-fogo entrou em vigor, há menos de um mês, embora a agência da ONU tenha alertado que o fluxo atual não é suficiente e tenha pedido a Israel que abra mais passagens de fronteira e facilite a mobilidade dentro do enclave palestino.
De fato, o WFP não atingiu sua meta de alcançar 1,6 milhão de pessoas nesse período, durante o qual milhares de famílias receberam alimentos suficientes para dez dias. A organização tem 44 pontos de distribuição, em comparação com sua meta de 145.
Cerca de 700.000 habitantes de Gaza receberam pão, enquanto quase 200.000 receberam pagamentos emergenciais para comprar produtos essenciais nos mercados locais. O balanço do PAM também inclui entregas de suplementos nutricionais para mais de 150.000 mulheres grávidas e lactantes e crianças menores de cinco anos.
O acordo de cessar-fogo também inclui referências a um maior fluxo de ajuda para Gaza, depois que a ONU declarou formalmente uma situação de fome em agosto, como resultado do bloqueio israelense na fronteira e da ofensiva militar. No entanto, apenas duas passagens estão abertas até o momento.
"Isso limita severamente a quantidade de ajuda que o PMA e outras agências podem trazer para estabilizar os mercados e atender às necessidades da população", disse a organização, observando, por exemplo, que "continua difícil" chegar à parte norte da Faixa, onde não há ponto de entrada direto.
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