MADRID 16 dez. (EUROPA PRESS) -
O Plano Complementar de Energias Renováveis e Hidrogênio gerou um retorno de cerca de 83 milhões de euros a partir de mais de 185 novos projetos e 180 contratos com empresas, segundo o Ministério da Ciência, Inovação e Universidades (MICIU), depois de encerrá-lo junto com dez Comunidades Autônomas (CCAA).
Além disso, onze novas patentes foram registradas, 250 profissionais foram treinados e 300 empregos altamente qualificados foram criados. Além disso, a atividade científica resultou em 850 ações de disseminação, incluindo 230 publicações de alto impacto.
O Secretário de Estado de Ciência, Inovação e Universidades, Juan Cruz Cigudosa, enfatizou durante a cerimônia de encerramento que o Plano "não foi apenas um projeto técnico; foi um compromisso firme com o futuro, com a sustentabilidade e com a prosperidade das gerações futuras".
"Este Plano nos permitiu avançar em direção a um modelo energético mais limpo, seguro e competitivo. Lançamos as bases para que o hidrogênio renovável se torne um pilar da nossa economia verde, gerando empregos de qualidade, atraindo investimentos e reduzindo nossa dependência de combustíveis fósseis", destacou.
O Plano Complementar de Energia Renovável e Hidrogênio é um programa co-governado e cofinanciado por Universidades e Aragão, Astúrias, Ilhas Canárias, Cantábria, Castilla-La Mancha, Castilla y León, Extremadura, Madri, Navarra e País Basco, com a colaboração do Conselho Nacional de Pesquisa da Espanha (CSIC). No total, mobilizou mais de 92 milhões de euros, dos quais 71,4 milhões vieram do Ministério.
TODA A CADEIA DE VALOR DO HIDROGÊNIO
De acordo com o Departamento liderado por Diana Morant, esse Plano abrangeu toda a cadeia de valor do hidrogênio por meio de quatro grandes blocos: geração, armazenamento, distribuição e usos do hidrogênio, juntamente com ações transversais. Além disso, o plano apoiou a criação do Centro Ibérico de Pesquisa em Armazenamento de Energia (CIIAE).
Dessa forma, foram desenvolvidos sistemas-piloto para a produção de hidrogênio por eletrólise de baixa temperatura (PEM, alcalina e AEM) em combinação com energia renovável, otimizando a integração, aumentando a eficiência do sistema e reduzindo os custos, graças ao desenvolvimento de novas soluções tecnológicas avançadas.
Além disso, foram realizados trabalhos para o desenvolvimento de sistemas pré-comerciais com tecnologia nacional para a geração de hidrogênio usando calor residual. A produção de hidrogênio e biometano a partir da biomassa também foi abordada graças à implementação de processos biotecnológicos avançados.
Por outro lado, foi abordado o desenvolvimento de tanques de armazenamento para hidrogênio comprimido de tecnologia nacional com propriedades aprimoradas do ponto de vista de segurança, uso e reciclagem.
Ao mesmo tempo, também foram abordados o projeto e a construção de estações de reabastecimento de hidrogênio com capacidade para diferentes tipos de veículos, com múltiplas opções de compressão, mais seguras e mantendo tempos de reabastecimento reduzidos, bem como desenvolvimentos inovadores na síntese de biocombustíveis e transportadores de hidrogênio que permitem o armazenamento eficiente de energia.
Em relação aos usos do hidrogênio nos níveis industrial e residencial, foram feitos desenvolvimentos em sistemas de combustão de hidrogênio e misturas de gás natural/hidrogênio que contribuem para impulsionar novos desenvolvimentos nacionais em direção a cenários mais eficientes, seguros e sustentáveis.
Foram realizados trabalhos em linhas de ação focadas em células de combustível para transporte pesado, aeronáutica e construção naval. Além disso, foram desenvolvidas atividades para implementar soluções industriais de diferentes tipos (captura de CO2, uso de hidrogênio como agente químico, agente redutor, combustível para células de combustível, etc.) para mitigar a emissão de gases de efeito estufa na indústria.
De acordo com as Universidades, essas soluções vão desde a integração de soluções inovadoras no setor residencial até indústrias com uso intensivo de energia, incluindo setores nacionais estratégicos, como hotéis e portos, e são acompanhadas por ferramentas de integração e simulação para melhorar a segurança, a confiabilidade, a versatilidade e a eficiência.
Por fim, foi realizada uma atividade transversal aos desenvolvimentos técnicos que englobou as análises técnico-econômicas, a disseminação dos resultados e o lançamento dos modelos de utilidade, com o objetivo de garantir que os novos desenvolvimentos tecnológicos decorrentes desse projeto tenham o maior impacto possível na sociedade e na indústria nacional.
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