Publicado 02/12/2025 10:24

O planejamento compartilhado entre o paciente com demência, os familiares e o médico é "fundamental" para um tratamento digno

Archivo - Arquivo - Memória, demência, cérebro
SIPHOTOGRAPHY/ ISTOCK - Arquivo

MADRID 2 dez. (EUROPA PRESS) -

O médico da unidade de medicina paliativa e presidente do comitê de ética em saúde da Organização de Saúde Integrada de Araba (OSIA), Iñaki Saralegui, afirmou que o planejamento compartilhado do tratamento da demência entre pacientes, seus familiares e profissionais de saúde é "fundamental" para um tratamento digno.

Ele fez essa declaração durante um webinar organizado pela Confederação Espanhola de Alzheimer e Outras Demências (CEAFA), no qual enfatizou que o planejamento compartilhado é "fundamental" para saber como uma pessoa quer ser tratada quando perder a capacidade de decidir.

"Não se trata apenas de assinar um documento, mas de iniciar um processo que é revisado e adaptado à medida que a doença evolui", enfatizou Saralegui, coordenador do projeto de diretivas antecipadas da Osakidetza.

Ele também destacou que essa abordagem permite antecipar decisões sobre cuidados e tratamentos, evitando conflitos familiares e garantindo que as intervenções respeitem os desejos da pessoa.

"É uma ferramenta que humaniza o atendimento e alinha o cuidado com o que dá sentido à vida do paciente", acrescentou Saralegui, ressaltando a importância de nomear representantes, atualizar as decisões e entender que o planejamento de cuidados compartilhados não é apenas falar sobre a morte, mas também conhecer a pessoa em profundidade.

Aspectos como a nutrição em estágios avançados, o encaminhamento hospitalar ou até mesmo a solicitação de eutanásia são questões abordadas nas diretivas antecipadas, sempre sob a perspectiva da dignidade e da qualidade de vida.

Ele também enfatizou a necessidade de disseminar essa prática entre a população, bem como de capacitar profissionais e comprometer as instituições a garantir um atendimento centrado na pessoa e em seus relacionamentos, pois considerou que o planejamento compartilhado "abre oportunidades" para melhorar a coordenação social e de saúde e reforçar a qualidade do atendimento, sempre respeitando a autonomia e as preferências de quem vive com demência.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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