BARCELONA 17 dez. (EUROPA PRESS) -
Pesquisadores do Instituto de Ciências Fotônicas de Castelldefels (Barcelona) geraram "o pulso de luz mais curto já criado", um pulso de raios X de 19,2 attosegundos.
Esse é o flash de luz mais rápido, ainda mais rápido do que a unidade atômica de tempo (24,2 attoseconds), que corresponde ao tempo que um elétron leva para completar uma órbita em torno do átomo de hidrogênio, informa o ICFO em um comunicado na quarta-feira.
O registro, publicado na revista 'Ultrafast Science', torna possível capturar como a matéria se comporta e interage em escalas atômicas e subatômicas com uma resolução de tempo "sem precedentes".
Flashes de luz na faixa espectral de raios X suaves permitem que os elementos atômicos sejam reconhecidos por sua "impressão digital" de identificação, possibilitando que os cientistas acompanhem como os elétrons se reorganizam em torno de átomos específicos durante reações ou transições de fase.
A geração de um pulso isolado tão curto exigiu inovações na geração de altos harmônicos, engenharia de laser e metrologia de attossegundos.
O pesquisador do ICFO e coautor do estudo, Jens Biegert, explicou que esse novo recurso abre caminho "para avanços em física, química, biologia e ciência quântica, permitindo a observação direta de processos que impulsionam a energia fotovoltaica, a catálise, os materiais correlacionados e os dispositivos quânticos emergentes".
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