Publicado 22/11/2025 00:18

Pelo menos dois mortos após operação policial para despejar camponeses que ocupavam quatro fazendas no Brasil

Archivo - Arquivo - 28 de abril de 2025, Porto Alegre, Rio Grande Do Sul, Brasil: Porto alegre (rs), 28/04/2025 " reforma agrária/mst/luta " depois de cinco dias na estrada e percorrendo cerca de cem quilômetros, assentados e acampados ligados aos sem-ter
Europa Press/Contacto/Cello Oliver - Arquivo

MADRID 22 nov. (EUROPA PRESS) -

Pelo menos duas pessoas foram mortas a tiros pela polícia militar brasileira durante o despejo de centenas de famílias de camponeses sem terra de quatro fazendas ocupadas no estado de Rondônia, no sudoeste do país latino-americano.

A versão policial afirma que a Polícia Militar estava patrulhando a área despejada para evitar que os camponeses retornassem quando um veículo, no qual viajavam os dois mortos, evitou um posto de controle policial e fugiu em alta velocidade.

Após uma perseguição, os dois passageiros do veículo dispararam contra os policiais, que responderam e acabaram matando as duas pessoas. A declaração da polícia indicou que duas armas de fogo, munição e telefones celulares foram apreendidos.

No entanto, fontes ligadas à Comissão Pastoral da Terra (CPT), consultadas pela Agência Brasil, asseguraram que os agentes perseguiram as duas vítimas sem motivo aparente, em uma operação na qual negaram que os camponeses tenham aberto fogo contra a polícia.

"A conduta dos envolvidos, ao desobedecerem ordens legítimas e dispararem contra agentes públicos, representou um grave risco à comunidade e à ordem pública, justificando a intervenção da guarnição. As ações do Batalhão de Choque continuam na região, com o objetivo de restabelecer a ordem e a paz social durante a Operação Reintegração de Posse Grupo Di Genio", afirmou a Polícia Militar.

As quatro fazendas ocupadas pertencem ao grupo Nelore Di Genio, fundado pelo empresário - já falecido - João Carlos Di Genio, que foi proprietário da mais importante rede de negócios em educação do país.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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