Publicado 09/12/2025 23:59

Parlamento do México aprova proibição "total" de vapes e cigarros eletrônicos

Archivo - RÚSSIA, YEKATERINBURG - 7 de novembro de 2025: Canetas Vape em uma loja de vape
Europa Press/Contacto/Donat Sorokin - Arquivo

Estabelece penalidades de até oito anos de prisão para sua venda.

MADRID, 10 dez. (EUROPA PRESS) -

O Parlamento mexicano aprovou na terça-feira a proibição total de cigarros eletrônicos, vapes e dispositivos equivalentes, estabelecendo penas de prisão de até oito anos para sua comercialização.

A norma foi aprovada com 324 votos a favor, 129 contra e zero abstenções em uma câmara com maioria governista, que assim deu 'luz verde' a um parecer "que deriva de uma iniciativa apresentada" pela presidente do país, Claudia Sheinbaum, segundo informou o órgão legislativo em seu site.

Os deputados concretizaram assim uma reforma constitucional que impõe penas "de um a oito anos de prisão e uma multa equivalente a 100 a 2.000 vezes o valor diário da Unidad de Medida y Actualización", ou seja, entre 11.314 pesos e 226.280 pesos (cerca de 534 a 10.686 euros).

Assim, são proibidas "a aquisição, preparação, conservação, produção, fabricação, mistura, acondicionamento, embalagem, transporte para fins comerciais, armazenamento, importação, exportação, comércio, distribuição, venda e fornecimento" desses dispositivos, bem como "todos os atos de publicidade ou propaganda para seu consumo (...) por meio de qualquer meio de comunicação impresso, digital, televisivo, radiofônico ou qualquer outro".

A Câmara dos Deputados legislou dessa forma, considerando "o vaping como uma ameaça à saúde pública" e com o objetivo de "reduzir a dependência de seu uso", embora o deputado Pedro Mario Zenteno, do governo, tenha garantido que "o consumidor individual" de vapers "não será sancionado".

"Quero deixar bem claro: o consumidor individual não será punido. A sanção só se aplicará àqueles que pretendem adquirir esses dispositivos para comercialização, distribuição ou lucro", disse ele em declarações relatadas pelo jornal El Sol de México, enquanto descrevia a reforma como "um passo histórico" e uma "profunda transformação" na proteção da saúde pública.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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