Publicado 20/11/2025 08:38

Pacientes, profissionais de saúde e cientistas pedem mais financiamento para pesquisas sobre o câncer de pâncreas

Archivo - Arquivo - Pâncreas.
ISTOCK. - Arquivo

MADRID 20 nov. (EUROPA PRESS) -

A Associação de Câncer de Pâncreas (ACANPAN), em colaboração com a Associação Espanhola de Gastroenterologia (AEG) e a Associação Espanhola de Pancreatologia (AESPANC), solicitou um maior financiamento para a pesquisa do câncer de pâncreas, considerando que ele é "cronicamente subfinanciado", pois recebe menos de 2% do financiamento para o câncer.

Por ocasião do Dia Mundial do Câncer de Pâncreas, que é comemorado nesta quinta-feira, as associações pediram que a pesquisa sobre esse tumor se torne uma "prioridade nacional", devido ao fato de que há 10.000 novos diagnósticos a cada ano, com uma incidência cada vez maior e cada vez mais em pessoas mais jovens.

Até 80% dos diagnósticos são feitos tardiamente, o que, juntamente com a falta de tratamentos eficazes e financiamento "insuficiente", significa que menos de 8% dos pacientes sobrevivem cinco anos após o diagnóstico.

Por todos esses motivos, especialistas e pacientes consideraram necessária a criação de um Plano Nacional de Pesquisa do Câncer de Pâncreas, com financiamento estável e linhas específicas de prevenção, inovação terapêutica e diagnóstico precoce.

Essa medida faz parte do "Decálogo para um presente e um futuro do câncer de pâncreas com mais vida e melhor qualidade", que foi acompanhado de outras propostas, como a facilitação do trabalho de pesquisa por meio da criação de uma Rede Nacional de Pesquisadores de Câncer de Pâncreas.

Eles também pediram a implementação de um Biobanco de Câncer de Pâncreas e um banco de dados público e colaborativo para acelerar a pesquisa e a troca de conhecimento, em oposição à burocracia e aos obstáculos legais que "atrasam" o progresso.

O texto também enfatiza a necessidade de oferecer atendimento integral e multidisciplinar aos pacientes cujo estado físico, emocional e nutricional é afetado, razão pela qual consideraram "essencial" ter um protocolo de atendimento integral desde o diagnóstico, estabelecendo circuitos de atendimento que integrem oncologia, cirurgia, nutrição, psico-oncologia, exercício físico e cuidados paliativos.

A "alta complexidade" dessa doença requer especialistas altamente qualificados e centros experientes, razão pela qual eles pediram a criação de uma rede estadual de hospitais de referência que garanta acesso igualitário e qualidade de atendimento em todo o país.

Para garantir a igualdade de acesso à inovação e aos testes clínicos, os autores do documento consideraram "essencial" ter uma plataforma nacional acessível a médicos e pacientes com informações atualizadas sobre testes clínicos; protocolos para acesso precoce a testes a partir do diagnóstico; garantia de acesso automático em todas as comunidades autônomas a tratamentos financiados nacionalmente; e a disponibilidade na Espanha de todos os medicamentos eficazes aprovados em outros países, com apoio administrativo para acelerar sua chegada.

Devido à falta de métodos de triagem e de sintomas específicos desse câncer, os autores do texto pediram um Programa Nacional de treinamento específico para a Atenção Primária e Hospitalar sobre sintomas de alarme e encaminhamento rápido, bem como o reforço dos programas de acompanhamento genético e familiar para identificar grupos de risco, com o objetivo de obter uma maior detecção precoce.

A comunicação com os pacientes e familiares deve ser "clara e humana", de modo a garantir que eles recebam informações compreensíveis e adaptadas, para o que é necessário estabelecer um treinamento para o pessoal de saúde sobre comunicação, escuta ativa e tomada de decisão compartilhada.

O impacto emocional e social não é apenas sobre os pacientes, mas também sobre os familiares e cuidadores, por isso eles pediram recursos de apoio, treinamento, orientação prática e programas de descanso.

Para aumentar a conscientização sobre a doença, o Decálogo recomenda a mobilização do público e o aumento do envolvimento político por meio de campanhas nacionais de conscientização, prevenção, educação em saúde e conhecimento dos sinais de alerta.

Por fim, os autores do texto pediram a implementação de uma estratégia política e de saúde "estável e transversal", por meio de um Plano Nacional de Câncer de Pâncreas que integre a detecção precoce, o acesso equitativo a tratamentos inovadores, circuitos de atendimento especializado e apoio à pesquisa.

Este decálogo foi endossado pelo Grupo de Tratamento de Tumores Digestivos (TTD), pela Sociedade Espanhola de Oncologia Médica (SEOM), pela Sociedade Espanhola de Patologia Digestiva (SEPD), pela Fundação Espanhola do Aparelho Digestivo (FEAD), pela Associação Espanhola de Cirurgia (AEC), pela Sociedade Espanhola de Anatomia Patológica (SEAP), pela Sociedade Espanhola de Endocrinologia (SEAP), pela Sociedade Espanhola de Endocrinologia (SEAP), pela Sociedade Espanhola de Endocrinologia (SEAP) e pela Sociedade Espanhola de Endocrinologia (SEAP), a Sociedade Espanhola de Endocrinologia e Nutrição (SEEN), a Sociedade Espanhola de Médicos de Atenção Primária (SEMERGEN), a Sociedade Espanhola de Medicina Familiar e Comunitária (semFYC), a Sociedade Espanhola de Oncologia Cirúrgica (SEOQ), a Sociedade Espanhola de Radiologia Médica (SERAM) e o Instituto de Saúde e Pesquisa Biomédica de Alicante (ISABIAL).

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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