Publicado 17/11/2025 11:29

Pacientes anticoagulados pedem às Regiões Autônomas justiça no acesso ao tratamento e nos critérios de prescrição

Archivo - Arquivo - Circulação, trombo, coágulo sanguíneo
KTSIMAGE/ ISTOCK - Arquivo

MADRID 17 nov. (EUROPA PRESS) -

A Federação Espanhola de Associações de Anticoagulantes (FEASAN) denunciou que, apesar da entrada dos genéricos e da consequente queda no preço dos anticoagulantes de ação direta (ACOD), existem comunidades autônomas nas quais os pacientes anticoagulados precisam iniciar o tratamento com antivitamina K (AVK) e demonstrar um controle ruim antes de poder mudar para um ACOD; eles também denunciam que algumas comunidades autônomas não atualizaram os critérios de prescrição.

Na opinião deles, essa prática "quebra a equidade e a liberdade clínica" e eles pedem uma garantia de que todos os pacientes anticoagulados na Espanha tenham acesso, desde o início do tratamento, ao anticoagulante mais adequado para sua situação clínica.

Por ocasião do Dia Nacional do Paciente Anticoagulado, que será comemorado amanhã, 18 de novembro, eles nos lembram que na Espanha há mais de 1.000.000 de pessoas que tomam anticoagulantes orais diariamente, a maioria delas com mais de 65 anos de idade e polimedicadas. Esse número está aumentando a cada ano devido ao envelhecimento da população e ao aumento dos fatores de risco vascular.

Nesse sentido, eles alertam que os anticoagulantes previnem a formação de trombos, o que salva vidas, mas requer atenção especial e monitoramento por parte dos profissionais de saúde e dos próprios pacientes. "Em um contexto em que os ACOs já superam o número de antivitamínicos K (AVKs) em uso, consideramos necessário reforçar a vigilância e a equidade no acesso e no monitoramento desses tratamentos", diz o presidente da FEASAN, Rafael Martínez, que também é um paciente anticoagulado.

Além disso, a Federação enfatiza que a informação e a educação do paciente ainda precisam ser melhoradas, pois são cruciais para o sucesso do tratamento, especialmente quando se inicia diretamente com OACDs. Esses medicamentos geralmente exigem menos controles, mas também menos contato com o sistema de saúde, o que significa que o nível de conhecimento do paciente sobre sua medicação é decisivo para manter a adesão e evitar erros ou interrupções.

"Um paciente bem informado entende seu tratamento, reconhece os sinais de alerta e participa ativamente de seu monitoramento, o que se traduz em maior segurança e melhores resultados para a saúde", explica o presidente da FEASAN, que este ano focou sua campanha nesse aspecto sob o slogan '#TomateloEnSerio', em uma mensagem dirigida diretamente ao paciente.

Por fim, a FEASAN alerta para a importância de manter a qualidade do acompanhamento dos pacientes tratados com ODCs. Embora esses medicamentos não exijam monitoramento mensal, eles requerem verificações da função renal a cada 6 a 12 meses, conforme estabelecido nos protocolos para seu uso. Atualmente, muitos pacientes não são informados dessa necessidade ou confirmam que não foram monitorados nesse período, o que pode comprometer a segurança do tratamento.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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