Publicado 06/03/2025 07:02

Os sistemas de saúde devem ser fortalecidos para antecipar o aumento esperado de casos de Parkinson, alerta especialista

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LPETTET // ISTOCK - Archivo

MADRID 6 mar. (EUROPA PRESS) -

O pesquisador da Universidade Complutense de Madri José A. Morales-García, especialista na doença de Parkinson, advertiu que os sistemas de saúde devem fortalecer a pesquisa e a prevenção na luta contra essa doença, tendo em vista o aumento significativo de casos previsto para 2050, porque "quem adverte não é traidor e sem pesquisa científica não há futuro".

Foi assim que o cientista se expressou em um comunicado enviado pelo Science Media Centre (SMC) após a publicação de um artigo no BMJ que afirma que em 2050 haverá 25,2 milhões de pessoas com doença de Parkinson em todo o mundo, o que representa um aumento de 112% em relação a 2021.

"Essas descobertas reforçam as previsões anteriores que apontam para um aumento significativo de casos em todo o mundo, impulsionado principalmente pelo envelhecimento da população", explicou Morales-García, que destacou que o Parkinson é uma doença neurodegenerativa que até agora não tem cura.

Conforme explicou o especialista, a pesquisa enfatiza a importância dos fatores de risco, como a exposição a pesticidas, o tabagismo e o sedentarismo. Assim, ela insiste em agir sobre esses elementos e melhorar as estratégias de prevenção e controle para tentar reduzir a carga global da doença.

O pesquisador também destacou que o estudo tem várias limitações, que são detalhadas no estudo, como a falta de algumas das variáveis de risco potencialmente relevantes ou a escassez de dados em determinadas áreas rurais de difícil acesso. Ele também destacou que, na ausência de um teste de diagnóstico específico, os critérios clínicos considerados poderiam levar a variações nas taxas de prevalência relatadas.

"Uma das principais advertências desse estudo é que os países devem se preparar para um aumento na demanda por cuidados com a doença de Parkinson e serviços especializados. Isso envolverá maior investimento em recursos humanos e infraestrutura, bem como maior financiamento para pesquisa científica a fim de desenvolver melhores estratégias de prevenção e tratamento", disse ele.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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