Publicado 07/05/2025 08:34

Os médicos de família pedem uma maior presença da especialidade na universidade para incentivá-los a escolhê-la no MIR (programa de

Os médicos de família estão pedindo uma maior presença da especialidade na universidade para incentivá-los a escolhê-la no MIR.
SEMG

MADRID 7 maio (EUROPA PRESS) -

A Sociedade Espanhola de Médicos Gerais e de Família (SEMG) redigiu um decálogo que afirma a importância de dar maior presença à especialidade na formação médica universitária, a fim de incentivar sua eleição no período de seleção para as vagas do MIR, que começou no final de abril e se estenderá até 28 de maio.

Esse documento foi elaborado com base em uma pesquisa realizada durante a 5ª Conferência Nacional de médicos residentes e tutores da SEMG, que mostra que 76% dos entrevistados escolheram a especialidade depois de cursar uma disciplina específica e que 89% realizaram um estágio em um centro de saúde durante sua formação universitária.

Os médicos de família também consideraram que sua função deveria ser mais amplamente divulgada para "atrair mais vocações" e propuseram a ampliação das oportunidades de "superespecialização" dentro da especialidade para torná-la "mais atraente".

Eles também afirmaram que o tempo alocado para o treinamento deveria ser aumentado por meio de um número maior de sessões científicas, bem como mais ensino durante os plantões e rodízios hospitalares, para que sejam "relevantes" para o treinamento.

O decálogo enfatiza que a especialidade oferece uma "grande diversidade" de patologias e aprendizado constante, o que a torna "dinâmica e enriquecedora", e que os médicos a escolhem por sua versatilidade, visão abrangente e longitudinal do paciente.

A maioria dos entrevistados afirmou que o relacionamento próximo com os pacientes, bem como a proximidade e o acompanhamento ao longo do tempo, é um dos aspectos que mais valorizam.

O decálogo também sugere evitar a abordagem "hospitalocêntrica" da Medicina de Família e Comunidade, exigindo mais tempo de treinamento em Atenção Primária e menos tempo gasto em rodízios hospitalares.

Os principais desafios identificados pelos médicos de família são a sobrecarga de trabalho, que pode afetar a qualidade do atendimento e o próprio bem-estar do profissional.

De fato, 96% dos entrevistados consideraram que a carga de trabalho durante o treinamento de residência acaba afetando a qualidade de seu aprendizado, razão pela qual pediram uma redução na burocracia das consultas, uma quantidade decente de tempo gasto em consultas e o fim das agendas abertas.

Apesar desses desafios, muitos dos médicos residentes consideram que essa é uma especialidade "vocacional, gratificante e essencial" para o sistema de saúde.

É por isso que eles estão empenhados em fortalecer o papel da medicina comunitária na promoção da saúde e na prevenção de doenças em nível comunitário, para o que o médico deve ser "fortalecido e treinado" em programas de saúde pública, educação em saúde e projetos de intervenção comunitária.

Outra questão importante destacada pelos entrevistados é a promoção da pesquisa na Atenção Primária, para a qual são necessários mais recursos, incentivos e reconhecimento do trabalho de pesquisa nesse campo, já que apenas 46% dos residentes realizam algum tipo de trabalho de pesquisa durante o período de MIR e, na metade dos casos, esse é um trabalho obrigatório na unidade de ensino à qual pertencem.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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