Publicado 01/12/2025 10:02

Os intensivistas insistem na importância de realizar estudos sobre a colonização por bactérias multirresistentes

Archivo - Arquivo - Nova cepa de tuberculose multirresistente
UNIVERSIDAD DE ZURICH - Arquivo

MADRID 1 dez. (EUROPA PRESS) -

O vice-coordenador do Grupo de Trabalho sobre Doenças Infecciosas e Sepse (GTEIS) da Sociedade Espanhola de Medicina Intensiva, Cuidados Críticos e Unidades Coronarianas (SEMICYUC), Dr. Rafael Zaragoza, insistiu na importância dos estudos de colonização por bactérias multirresistentes, que permitem a seleção do tratamento mais adequado, além de ajudar a evitar a disseminação dessas bactérias.

"Atualmente, os estudos de colonização são imprescindíveis, pois nos permitem ir diretamente ao alvo e escolher o antibiótico específico, ou a combinação exata, para cada paciente, evitando tratamentos empíricos inadequados", disse o chefe do Departamento de Medicina Intensiva do Hospital Universitário Dr. Peset, em Valência, durante seu discurso na 36ª Reunião do Grupo GTEIS.

Nessa reunião, essencial para coordenar o trabalho das unidades de terapia intensiva espanholas na detecção precoce e no controle de infecções e dos microorganismos envolvidos, bem como para oferecer alternativas personalizadas para cada paciente, foram analisados os novos antibióticos para combater as multirresistências.

"Os novos medicamentos têm resultados muito promissores, são mais seguros, com menos efeitos colaterais e penetram muito bem no foco da infecção. Além disso, eles permitem um tratamento individualizado para cada paciente. Isso se traduz não apenas em um melhor atendimento ao paciente, mas também em evitar custos adicionais e, principalmente, complicações decorrentes tanto da infecção por microrganismos multirresistentes quanto do uso de antibióticos com maiores efeitos colaterais", explica.

Nesse sentido, o Dr. Cruz Soriano, chefe do Departamento de Medicina Intensiva do Hospital Universitário Ramón y Cajal (Madri), disse que a escolha do antibiótico mais adequado é fundamental. "Temos os melhores antibióticos à nossa disposição na UTI, mas se realmente quisermos cuidar de nossos pacientes, temos que garantir que nenhum paciente fique sem a melhor opção de antibiótico", acrescenta.

Além do uso inadequado de antibióticos, os intensivistas destacaram que o desequilíbrio da microbiota intestinal é um fator importante a ser considerado na luta contra as multirresistências. "A manutenção de uma microbiota intestinal saudável é relevante em praticamente todas as doenças. Na UTI, também nos concentramos nesse aspecto para conter o aparecimento de multirresistências, orientando o manejo do paciente para evitar a disbiose", explica Soriano.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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