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MADRID 22 dez. (EUROPA PRESS) -
O Conselho Geral de Associações Oficiais de Farmacêuticos está pedindo o uso adequado de medicamentos para digestões pesadas neste Natal, respeitando as indicações e a duração do tratamento, a fim de evitar o aparecimento de reações adversas.
Ele dá o exemplo do omeprazol, que geralmente é bem tolerado, embora o uso prolongado (mais de um ano) ou altas doses tenham sido associados a uma diminuição da vitamina B12 - que pode causar anemia -, do magnésio - que pode causar fraqueza muscular e cãibras - e do cálcio - que pode levar à osteoporose e a um aumento do risco de fraturas.
Os farmacêuticos explicam que, para inchaço, distensão abdominal, gases, arrotos ou flatulência, podem ser usados silicones em monoterapia, como a simeticona, que reduz a tensão superficial das bolhas de gás e facilita sua eliminação, silicones em associação, como a dimeticona com enzimas pancreáticas que auxiliam a digestão intestinal, ou carvão ativado, que adsorve partículas de gás no intestino.
No caso da constipação, eles destacam que, em geral, os medicamentos devem ser usados quando as medidas higiênico-dietéticas não funcionam. Os medicamentos para constipação são conhecidos como laxantes e produzem um aumento no trânsito colônico e/ou amolecimento das fezes.
Para refluxo ou azia, dependendo da sintomatologia específica, há quatro grupos de medicamentos para dispensação sob orientação farmacêutica: alginatos, antiácidos, antagonistas H2 e inibidores da bomba de prótons (IBPs).
Finalmente, para a dor da cólica: "Sempre sob orientação farmacêutica e por curtos períodos de tempo, pode-se considerar a butilescopolamina, que reduz os espasmos no trato gastrointestinal e, portanto, a dor", dizem eles.
PLANEJAMENTO DE MENUS
O Conselho Geral das Associações Oficiais de Farmacêuticos, por meio de seu Comitê Nacional de Alimentação, recomenda que as pessoas planejem seus cardápios neste Natal; sirvam pequenas porções de cada prato e tomem cuidado com o restante das refeições nos dias não festivos, optando pelos alimentos saudáveis habituais, como legumes, frutas frescas e proteínas de ovos, peixes, carnes brancas e leguminosas.
Essas são as recomendações publicadas pelo Conselho com o objetivo de controlar os excessos e evitar que a saúde digestiva sofra neste Natal com o aparecimento de desconfortos como náuseas, gastrite, refluxo ou prisão de ventre. O Conselho também aconselha não pular as refeições habituais e até mesmo comer uma pequena quantidade de frutas frescas ou um produto lácteo, com efeito saciante, antes dos almoços e jantares de Natal.
Os especialistas aconselham o uso de alternativas saudáveis, como maionese com baixo teor de gordura ou versões mais saudáveis, por exemplo, usando ovo cozido, água e uma pequena quantidade de óleo. Além disso, opte por pratos mais leves, como peixe assado com limão e ervas, em vez de carnes com molho.
Nesse contexto, eles optam por saladas e acompanhamentos de vegetais em vez de frituras. Além de usar técnicas de cozimento como assar, cozinhar no vapor ou grelhar. Além de evitar a torrefação excessiva devido aos compostos nocivos que são gerados.
Eles também recomendam ter sempre à mão opções saudáveis, como frutas, nozes ou palitos de legumes com homus ou guacamole, para petiscar entre as refeições ou como entrada, e usar especiarias para dar sabor a pratos e bebidas sem precisar optar por gorduras, açúcares ou sal.
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