BRUXELAS 4 nov. (EUROPA PRESS) -
O Parlamento Europeu deu na terça-feira o primeiro passo para garantir que as eurodeputadas no último trimestre de gravidez ou que tenham dado à luz recentemente não percam o direito de voto se não puderem comparecer a uma sessão plenária. Os eurodeputados estão finalizando uma emenda à lei eleitoral para permitir que elas deleguem seu voto a outro membro da Câmara nesse caso.
A proposta foi aprovada com 28 votos a favor e um contra pelo Comitê de Assuntos Constitucionais do Parlamento e deve ser validada definitivamente na sessão plenária da próxima semana.
Trata-se de uma modificação da regra para introduzir uma "exceção claramente definida" à estrutura atual que estabelece que somente pessoas podem votar pessoalmente em sessões plenárias, disse a instituição em um comunicado.
A revisão, promovida pela presidente do Parlamento, Roberta Metsola, se aplicará apenas às mulheres que não puderem viajar para o plenário no último trimestre da gravidez ou durante os primeiros seis meses após o parto, e não a outros casos de ausência.
A própria Metsola saudou em uma mensagem em sua mídia social que a mudança "será um grande passo à frente na modernização do Parlamento Europeu" e "facilitará a participação das mães na política".
O relator do relatório adotado na comissão na terça-feira, o socialista Juan Fernando López Aguilar, disse que a emenda "fortalece a representação democrática e garante que as vozes dos cidadãos continuem a ser ouvidas nos meses antes e depois do nascimento".
"Com essa medida, o Parlamento Europeu está na vanguarda da defesa de uma democracia mais inclusiva e mais sensível às realidades da maternidade", disse ele em um comunicado.
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