MADRID 11 dez. (EUROPA PRESS) -
Diante do aumento acelerado das infecções respiratórias agudas na Espanha nas últimas semanas, a diretora médica da Dentaid, Gabriela Bacchini, destaca que as evidências científicas reforçam a importância da higiene bucal como medida complementar para reduzir a transmissão viral, razão pela qual se recomenda o uso de enxaguantes bucais para reforçar a segurança contra vírus como o da gripe.
"A evidência científica mostra que os enxaguantes bucais podem ser uma ferramenta eficaz para proteger tanto os pacientes quanto os profissionais durante os tratamentos", diz ela, lembrando que "ter medidas adicionais que reforcem a segurança é fundamental".
Um estudo publicado na 'Plos One' confirma que a CPC e a CHX reduzem a infectividade do vírus da gripe (Influenza A) e do vírus sincicial respiratório (RSV) em ensaios in vitro, com reduções de até 99,99%, dependendo da concentração.
Da mesma forma, pesquisas anteriores demonstraram que a CPC pode desagregar partículas semelhantes ao SARS-CoV-2, diminuindo sua capacidade de infectar células humanas. Além disso, estudos publicados no "Viruses" e no "Journal of Dental Research" reforçam as evidências sobre o potencial virucida da CPC contra outros vírus envelopados, como o herpes simplex, e sua utilidade em protocolos pré-procedimento para reduzir a carga viral intraoral em pacientes com COVID-19.
"A boca é uma porta de entrada essencial para os vírus respiratórios e um local onde eles podem se replicar, além de ser uma fonte de aerossóis que facilitam sua transmissão. A incorporação de enxaguantes bucais na rotina diária, juntamente com as medidas preventivas existentes, como o uso de máscara, ventilação adequada e vacinação, pode ajudar a reduzir a carga viral na cavidade oral e, consequentemente, reduzir a propagação de infecções respiratórias", concluem.
Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático