MADRID 11 abr. (EUROPA PRESS) -
Um fóssil de mandíbula de hominídeo encontrado em Taiwan em 2015 foi agora atribuído a um Denisovan macho por meio do sequenciamento de suas proteínas ósseas e dentárias.
A identificação molecular tem implicações importantes para a história da evolução humana no leste da Ásia, pois mostra que essa espécie humana, originalmente localizada no norte da Ásia, espalhou-se pelo sudeste asiático, de acordo com a equipe internacional de pesquisa do Japão, Taiwan e Dinamarca por trás do estudo.
Relatado como o primeiro e mais antigo fóssil de hominídeo de Taiwan em 2015, a mandíbula foi datada entre 19.000 e 10.000 anos de idade. Batizada de Penghu 1, ela apresenta caracteres morfológicos distintos e mantém características arcaicas, mas até agora sua identidade taxonômica era desconhecida, pois as tentativas de extrair DNA antigo desse fóssil não tiveram sucesso.
As populações humanas modernas no leste da Ásia, especialmente no sudeste, possuem elementos genômicos derivados dos denisovanos, e foi sugerido que os dois cruzaram na região. Entretanto, até o momento, os fósseis de denisovanos identificados molecularmente são muito fragmentários e só foram encontrados em dois locais no norte da Ásia.
Essa pesquisa, publicada na Science, demonstrou diretamente que os denisovanos também estavam distribuídos pelo sudeste da Ásia. Ela também revelou que as mandíbulas e os dentes dos denisovanos eram muito mais robustos do que os dos neandertais e do Homo sapiens, que viveram na Terra na mesma época. Essas descobertas lançaram luz sobre a misteriosa aparência e distribuição dos denisovanos.
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