MADRID 30 abr. (EUROPA PRESS) -
Cerca de 20 mil haitianos "vulneráveis" foram deportados da República Dominicana somente durante o mês de abril, o número mensal mais alto até agora neste ano, alertou na quarta-feira a Organização Internacional para as Migrações (OIM), que reforçou "urgentemente" sua distribuição de ajuda nas áreas de fronteira.
Especificamente, a agência expandiu sua presença nas cidades de Veladero e Juana Méndez diante das aparentes deportações forçadas. A agência tem trabalhado com outras organizações no local para ajudar 3.500 pessoas desde 22 de abril, com uma média de 15 mulheres grávidas e o mesmo número de mães que amamentam assistidas por dia.
A expulsão dessas pessoas vulneráveis é, para a OIM, "particularmente alarmante" em um momento em que o Haiti continua passando por uma crise após a outra. A violência continua sendo uma constante na capital, Porto Príncipe, e um aumento nos ataques no final de março no departamento do Centro já expulsou mais de 51.000 pessoas de suas casas.
Mais de 4.000 dessas pessoas deslocadas desembarcaram em Veladero e a área permanece praticamente inacessível porque grupos armados controlam o acesso de áreas importantes, complicando a chegada de suprimentos básicos e trabalhadores humanitários.
A diretora geral da OIM, Amy Pope, enfatizou que as deportações e a violência contínua dos grupos armados "pioram uma situação já frágil". Ela fez um apelo à solidariedade internacional: "O apoio dos doadores e da comunidade internacional possibilitou o fortalecimento da linha de vida humanitária, mas é preciso muito mais.
Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático