Jesús Hellín - Europa Press - Arquivo
MADRID 5 dez. (EUROPA PRESS) -
A Associação do Ombudsman do Paciente pediu à procuradora-geral do estado, Teresa Peramato, que investigue o Hospital Torrejón depois de receber novas reclamações sobre a reutilização de equipamentos médicos de uso único, informou a associação em um comunicado.
De acordo com a associação, vários funcionários do centro de saúde alertaram que haviam recebido ordens para reesterilizar e reutilizar cateteres legalmente destinados a um único uso, um procedimento que "não é legal e, além disso, exige processos industriais realizados por empresas especializadas fora do hospital".
A presidente da organização, Carmen Flores, alega que essas práticas poderiam constituir "mais um delito" dentro do processo que foi transferido anteriormente para o Ministério Público, e cita as normas atuais que regem os dispositivos médicos.
Especificamente, ela se refere ao Decreto Real 1591/2009, que classifica como delito grave a reutilização indevida de material marcado como de uso único, devido ao risco que isso representa para a saúde dos pacientes.
A organização também lembra que tais ações podem ser enquadradas em diferentes infrações penais do Código Penal espanhol, como negligência profissional ou negligência médica, cujos artigos 142 e 152 preveem penas de prisão e multas quando a conduta imprudente resultar em lesão ou morte.
Da mesma forma, Flores destaca que os trabalhadores denunciantes advertiram internamente que a ordem recebida "não era legal", e acrescenta que a reutilização desse tipo de material poderia ter sido realizada, presumivelmente, com "premeditação e má fé", fato que deverá ser esclarecido na investigação.
A associação justifica sua ação citando o artigo 262 da Lei de Processo Penal, que obriga aqueles que, em virtude de sua profissão ou posição, têm conhecimento de um possível crime público a levá-lo ao conhecimento do juiz ou do promotor.
Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático