Publicado 14/04/2025 08:50

OCU adverte que os espanhóis estão comendo pior do que há dez anos

Archivo - Arquivo - Alimentos ultraprocessados.
BEATS3/ISTOCK - Archivo

Agência preocupada com a "ingestão excessiva" de refeições prontas

MADRID, 14 abr. (EUROPA PRESS) -

A Organização de Consumidores e Usuários (OCU) advertiu que os espanhóis estão comendo pior do que há dez anos e expressou sua preocupação com a "ingestão excessiva" de refeições prontas ricas em sal, açúcar ou gorduras saturadas, com consumo superior a 90% da frequência aconselhável.

A organização realizou uma análise com base na evolução do Painel de Consumo de Alimentos publicado pelo Ministério da Agricultura, Pesca e Alimentação, descobrindo um aumento no consumo de refeições prontas ultraprocessadas, como pizzas, pastéis ou croquetes, bem como um aumento de 140% no consumo recomendado de gorduras para barrar, como margarina ou manteiga.

O consumo excessivo aumentou em 240% para refrigerantes, sucos e outras bebidas embaladas, como cerveja sem álcool, bem como carne vermelha; outros grupos consumidos "em excesso" são carnes preparadas, como salsichas e linguiças, que aumentaram em 149%.

Vale observar que outros produtos, como o azeite de oliva, são consumidos 43% menos do que o recomendado, uma tendência seguida por alimentos como leites fermentados (72% menos do que o recomendado), pães integrais (94% menos), queijos (47% menos do que o recomendado), queijos (47% a menos), nozes (67% a menos), vegetais frescos (55% a menos), ovos (62% a menos), leguminosas (87% a menos), massas (62% a menos), arroz (66% a menos), peixes (64% a menos).

Outros alimentos que são consumidos em excesso incluem bebidas alcoólicas (51% a mais do que o recomendado), doces (71% a mais) e sal (75% a mais).

OS DADOS REFLETEM UM AUMENTO DO EXCESSO DE PESO NA POPULAÇÃO.

Todos esses dados são um reflexo do aumento de seis por cento de pessoas com excesso de peso desde 2014, chegando a 56%, e também influenciaram o aumento da prevalência de doenças relacionadas a maus hábitos alimentares, como hipertensão, que está em 21,4%, ou diabetes, que está em 8,7%, de acordo com dados do Ministério da Saúde.

"O que comemos afeta significativamente nossa saúde e qualidade de vida. Daí a importância de mudar alguns dos hábitos alimentares atuais para recuperar alimentos que são comuns na dieta mediterrânea e que estiveram muito presentes em nossas cozinhas até recentemente", disse a OCU.

Por todos esses motivos, a OCU recomendou o consumo diário de vegetais frescos, frutas frescas da estação, nozes, laticínios sem açúcar, pão integral em vez de pão comum e azeite de oliva, em substituição à manteiga ou margarina.

A organização também recomendou "recuperar" o consumo de legumes, arroz, massas, ovos, frango e peixe, em vez de carne vermelha, várias vezes por semana.

Da mesma forma, recomendou limitar o consumo de bebidas ricas em açúcares ou adoçantes, como refrigerantes, sucos ou cerveja sem álcool, além de tentar encontrar tempo para cozinhar em casa, evitando "na medida do possível" refeições prontas ultraprocessadas ricas em sal, açúcar, gorduras saturadas e aditivos.

Por fim, a OCU aconselhou a consulta ao seu aplicativo OCU Market para saber a classificação da Escala Saudável da OCU em alimentos embalados, que inclui o Nutriscore, o nível de gorduras saturadas, açúcares, sal e aditivos presentes; além de permitir que você encontre as lojas mais baratas em sua área.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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