MADRID 31 out. (EUROPA PRESS) -
A ministra da Cultura da França, Rachida Dati, reconheceu a necessidade de aplicar "medidas de emergência" para proteger os bens expostos no Museu do Louvre e anunciou que esse recinto terá "antes do final do ano" novos "dispositivos anti-intrusão e antirroubo", com o objetivo de evitar incidentes como o que ocorreu em 19 de outubro.
Dati explicou em uma entrevista à TF1 que a investigação administrativa realizada nas últimas semanas revelou "uma subestimação crônica e sistêmica dos riscos", aludindo a deficiências que datam de 20 anos atrás. "Não podemos continuar assim", disse o ministro, que sempre afirmou que os sistemas atuais funcionavam, embora não pudessem evitar o roubo de oito peças de joalheria.
Além disso, o governo quer que os agentes responsáveis pela guarda do museu recebam treinamento "obrigatório e sistemático" em questões de segurança, bem como uma reorganização em nível interno para que haja uma diretoria específica responsável por essas questões no mais alto nível.
Até o momento, as forças de segurança prenderam sete pessoas por suas supostas ligações com o roubo, embora não tenham localizado as joias desaparecidas, avaliadas pela administração do Louvre em 88 milhões de euros.
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