Publicado 02/12/2025 15:45

Morant garante que tudo sobre as possíveis irregularidades no CNIO será investigado e promete colaborar com o sistema judiciário.

A Ministra da Ciência e Inovação, Diana Morant, fala durante uma sessão plenária no Senado, em 2 de dezembro de 2025, em Madri (Espanha). Em uma nova sessão de controle do governo, o Senado também foi marcado pela aprovação de um novo projeto de lei para
Ricardo Rubio - Europa Press

Embora observando que o Gabinete do Procurador ainda não entrou em contato

MADRID, 2 dez. (EUROPA PRESS) -

A ministra da Ciência, Inovação e Universidades, Diana Morant, reiterou nesta terça-feira que tudo relacionado à crise no Centro Nacional de Pesquisa do Câncer (CNIO) da Espanha será investigado e garantiu que colaborará com a Justiça quando necessário, embora o Ministério Público ainda não tenha entrado em contato com o CNIO.

"O dinheiro da pesquisa não deve ser tocado, muito menos o dinheiro da pesquisa do câncer", disse a ministra durante um questionamento no Senado sobre a situação do Centro Nacional de Pesquisa do Câncer da Espanha (CNIO).

Morant enfatizou que não há atualmente "nenhuma evidência" de irregularidades: "Este é o momento da investigação, é o momento da Justiça, com a qual estamos colaborando".

Ele também defendeu o fato de que o novo gerente assumiu o cargo há apenas dois meses, o que significa que "ainda é muito pouco tempo" para entender completamente a situação. "No entanto, o próprio gerente informou ao Conselho de Curadores que disponibilizou um relatório solicitando informações à Promotoria Provincial de Madri, caso elas pudessem ser constitutivas", acrescentou Morant.

O PP PEDE AO GOVERNO QUE COLABORE COM O SISTEMA JUDICIÁRIO

A senadora do PP, Elena Castillo, criticou o fato de que há meses o CNIO vem mostrando uma evidente deterioração institucional, tanto em seu funcionamento interno quanto em sua resposta externa e reputação.

"Uma instituição que durante anos foi um exemplo de rigor, excelência e estabilidade científica está agora sendo abalada por decisões que geram preocupação e incerteza, mas acima de tudo a sombra de práticas que lembram muito os métodos de gestão deste governo, onde os critérios técnicos parecem estar subordinados a outros interesses", disse ela.

Depois disso, Castillo pediu ao governo que colaborasse com as instituições judiciais e entregasse toda a documentação necessária, "mas sem atrasos ou ambiguidades". "Conhecemos o 'modus operandi' de seu governo, que consiste em ocultar, atrasar, semear dúvidas e encobrir decisões", acrescentou.

Castillo enfatizou a necessidade de "clareza técnica, coerência institucional e uma explicação detalhada" do impacto das últimas decisões tomadas na CNIO. "É hora de dignificar a ciência, de colaborar sem reservas com todas as pesquisas, de proporcionar transparência real e, acima de tudo, de restaurar a estabilidade dos profissionais que apoiam nosso sistema oncológico", concluiu o 'popular'.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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