MADRID 19 nov. (EUROPA PRESS) -
A ministra da Ciência, Inovação e Universidades, Diana Morant, assegurou nesta quarta-feira que "não ficaram parados" após as denúncias de um suposto desvio de 25 milhões de euros em contratos públicos no Centro Nacional de Pesquisa do Câncer (CNIO) da Espanha durante 18 anos, e lembrou que já foi encomendada uma auditoria externa.
"Não ficamos parados e não ignoramos nada. O CNIO está trabalhando, a administração está trabalhando. Na verdade, o Tribunal de Contas está atualmente auditando os anos 24, 23 e 22. Até agora, a auditoria foi realizada pela IGAE (Intervención General de la Administración del Estado). Encomendamos uma auditoria externa, portanto não se trata de olhar para um lado, mas sim para o oposto", declarou Morant durante uma entrevista à RNE, relatada pela Europa Press.
Depois disso, ela demonstrou sua disposição de verificar se algo aconteceu e de pedir responsabilidade caso essas denúncias sejam comprovadas, motivo pelo qual ela também lembrou que uma reunião extraordinária do Conselho de Administração do CNIO também foi convocada para 25 de novembro para analisar a situação do centro.
"Todos os curadores terão o direito de saber o que o CNIO sabe e quais são as informações atualizadas", acrescentou Morant, que destacou sua "raiva" pelo fato de esse ser o centro de pesquisa "mais importante" da Espanha na luta contra o câncer e o "segundo mais importante" em nível europeu.
A ministra também lembrou que, quando surgiram as primeiras informações "há cerca de um ano" sobre a possibilidade de um comportamento que "não é apropriado" em um centro desse tipo, tanto a então diretora científica, María Blasco, quanto o diretor administrativo, Juan Arroyo, foram demitidos.
Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático