Publicado 11/12/2025 07:19

Mónica García pede que "não se deixem de lado" as melhorias introduzidas na última versão do Estatuto da Estrutura.

A Ministra da Saúde, Mónica García, durante uma coletiva de imprensa após a reunião do Conselho de Ministros, no Palácio Moncloa, em 9 de dezembro de 2025, em Madri (Espanha). O Conselho de Ministros aprovou a transformação do Sepes em Casa de la Salud.
A. Pérez Meca - Europa Press

Ele defende sua capacidade de diálogo diante da iniciativa do PP no Senado de reprovar sua administração.

MADRID, 11 dez. (EUROPA PRESS) -

A ministra da Saúde, Mónica García, pediu nesta quinta-feira "que não se deixem de lado" as melhorias introduzidas no último projeto do Estatuto Marco, como o estabelecimento de turnos de 17 horas, em vez de 24 horas, ou o fim da instabilidade por meio de OPEs obrigatórios a cada dois anos, entre outros.

Foi o que ele disse durante uma entrevista no programa 'Espejo Público' da Antena 3, captada pela Europa Press, na qual ele também apontou que essas melhorias não podem excluir o restante dos profissionais de saúde, em referência à rejeição de um estatuto-quadro para médicos, o que os levou a convocar quatro dias de greve, a partir da última terça-feira.

"Não podemos deixar de lado essas melhorias nas condições de trabalho pelas quais estamos trabalhando há mais de três anos, não podemos deixar de fora outros grupos que não são médicos. Os OPEs a cada dois anos, o direito à conciliação, a redução da jornada de trabalho, os cálculos anuais (...) não podemos deixar de lado o restante dos profissionais", declarou.

García reconheceu que a Saúde atingiu "quase o limite" de seus poderes dentro do Estatuto Marco, e apontou que a questão da aposentadoria antecipada, um dos pontos mais controversos com os sindicatos, é de responsabilidade da Previdência Social e que já existe um Decreto Real que oferece coeficientes de redução; e lembrou que a competência sobre as condições de trabalho é das comunidades autônomas.

Com relação à reunião que realizará durante o dia com a Confederação Espanhola de Sindicatos Médicos (CESM) e o Sindicato Médico Andaluz (SMA), as organizações que estão convocando a greve atual, García expressou sua "empatia" e compreensão pelos motivos que os levaram a ter esse "mal-estar e frustração".

É por isso que ele insistiu nas "muitas melhorias" incluídas no novo texto, e que o Estatuto Médico "se encaixa" nesse Estatuto geral.

"Não haverá mais plantão de 24 horas, não haverá mais interinidade de dez anos como a que eu vivi (...) a partir de agora, os profissionais serão efetivados no sistema a cada dois anos, como manda a lei; haverá também melhorias em pesquisa, treinamento, ensino, etc.; tudo isso nós definimos e temos negociado com os sindicatos da área e com o sindicato que negocia a greve", explicou.

REPROVAÇÃO NO SENADO

Por outro lado, García defendeu sua capacidade de diálogo diante da iniciativa apresentada no Senado pelo PP para reprovar sua gestão do Estatuto Marco, por seu trabalho à frente do Departamento de Saúde e por "seu uso partidário e sectário" do Conselho Interterritorial do Sistema Nacional de Saúde (CISNS).

"Mais do que uma radiografia, são uma série de insultos e ofensas. Além disso, acredito que minha falta de diálogo foi demonstrada pelas mais de 60 reuniões que tive, mais de 40 reuniões com os sindicatos, reuniões com as comunidades autônomas, mais de um Conselho Interterritorial por mês... Acredito que este é o governo, após a pandemia, que mais vezes se reuniu com o Conselho Interterritorial, mais de 70 acordos com todas as comunidades autônomas", disse ele.

Finalmente, ele enfatizou que sua capacidade de diálogo foi demonstrada "mais do que o suficiente", e que a política é "capacidade de diálogo" com o resto dos grupos políticos para "transformar e melhorar" o Sistema Nacional de Saúde (SNS).

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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