Publicado 03/12/2025 15:06

Mónica García garante que as comunidades do PP tiveram que ser forçadas a aprovar o protocolo da gripe.

A Ministra da Saúde, Mónica García, fala à mídia no final da sessão plenária extraordinária do Conselho Interterritorial do Sistema Nacional de Saúde (CISNS), em 28 de novembro de 2025, em Madri (Espanha). O Ministério da Saúde retomou hoje com
Eduardo Parra - Europa Press

MADRID 3 dez. (EUROPA PRESS) -

A ministra da Saúde, Mónica García, garantiu nesta quarta-feira em Bruxelas que foi necessário "forçar" as comunidades autônomas governadas pelo PP a aprovar um Protocolo Comum contra a gripe, COVID e outras infecções respiratórias, pois, segundo ela, foi necessário "forçá-las" a aderir a ele.

"Tivemos que forçar as comunidades do PP este ano a adotar um protocolo comum para algo que é básico e mínimo, que é ser capaz de enfrentar a epidemia de gripe (...) em conjunto e de tal forma que todas as comunidades tenham as mesmas iniciativas diante dos mesmos cenários de risco", explicou García aos jornalistas no Parlamento Europeu.

Após o acordo, o ministro pediu às regiões que fizessem um "esforço extra" para conter o vírus da gripe. García ressaltou que, no ano passado, os vírus respiratórios, incluindo a gripe, causaram um total de 3.300 mortes, das quais 1.800 foram devidas à gripe. Com esse acordo, García está confiante de que será possível "minimizar todos os efeitos da epidemia" este ano.

O Protocolo contém quatro cenários de risco que vão desde o uso de máscaras em centros de saúde, passando pela proposta de teletrabalho, até medidas excepcionais no caso de um cenário epidêmico de nível muito alto.

Os quatro cenários de risco são definidos com base nos níveis de transmissibilidade detectados, juntamente com a avaliação de outros indicadores e a análise do impacto sobre os recursos de saúde e a população suscetível. Segundo eles, essa classificação permite adaptar as medidas à evolução da situação epidemiológica em cada território, reforçando a capacidade de resposta da saúde e da comunidade.

A implementação das medidas propostas deve ser escalonada e incremental, garantindo que as recomendações dos níveis acordados também sejam implementadas em cada cenário: o primeiro cenário é a situação interepidêmica ou de linha de base, o segundo é o nível baixo ou médio, o terceiro é o nível epidêmico alto e o quarto é o nível muito alto.

O texto especifica que o escopo de aplicação é definido pelas Regiões Autônomas e os cenários de risco são estimados pelas regiões de acordo com a situação epidemiológica.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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