MADRID 11 mar. (EUROPA PRESS) -
A ministra da Saúde, Mónica García, defendeu perante o PP que conseguirá reformar o Estatuto Marco dos profissionais da saúde para "acabar com os maus-tratos, abusos e precariedade", assegurando que "trabalhará duro para isso".
Isso foi o que García disse durante a sessão de controle do governo no Senado, quando perguntado pela senadora "popular" María Patricio se o projeto do Estatuto da Estrutura beneficia os profissionais da saúde.
A ministra da Saúde destacou que o Estatuto Marco não é renovado há mais de 20 anos, e por isso ela se perguntou onde o PP esteve durante todo esse tempo para atualizar o texto. "Nunca os ouvi falar sobre as condições de trabalho dos profissionais ou sobre o atual Estatuto Marco, que permite os abusos dos governos do PP", reclamou García.
"O Estatuto Marco virá a esta Casa e os senhores terão que decidir se votam a favor ou não. Espero que vocês estejam do lado do fim da precariedade e dos abusos. Pelo menos, vocês poderão fazer uma emenda à totalidade de todos os erros que tiveram durante todos esses anos", disse García.
O ministro também garantiu que o novo texto trará "dignidade, certeza e segurança" aos profissionais que "dão tudo de si todos os dias no Sistema Nacional de Saúde".
Sobre esse ponto, García ressaltou que será um Estatuto de Referência para todos os profissionais de saúde: "A propósito, não é um Estatuto de Referência para médicos. É um Estatuto de referência para todos os profissionais do Sistema Nacional de Saúde: médicos, enfermeiros, assistentes, pesquisadores, psicólogos, técnicos e pessoal administrativo", destacou.
"TRAIÇÃO AOS MÉDICOS".
Por sua vez, a senadora do PP, María Patricio, censurou García por suas declarações de 28 de fevereiro passado, nas quais ela comparou os salários dos médicos com os dos ministros. "A ativista do passado exigiu melhores condições para os médicos, hoje ela os censura por ganharem o mesmo que um ministro. É paradoxal vê-la se tornar a autora de um projeto que trai tudo o que ela dizia defender. Na realidade, não há nada de novo nas fileiras de seu partido", disse Patricio.
Assim, o "popular" criticou o fato de que o novo Estatuto prejudicará os profissionais de saúde com "guardas obrigatórios, pausas pós-carreira que devem ser recuperadas e uma remuneração por horas extras inferior à comum".
"Seu projeto não atrairá talentos, mas os empurrará para fora de nosso sistema público. Quem liderou as marés brancas contra o PP, hoje com sua gestão provoca greves massivas", disse Patricio.
Por todos esses motivos, o senador do PP pediu à Ministra da Saúde que retirasse o projeto e ouvisse os profissionais: "E, se ela não puder garantir soluções reais, reflita se é o seu lugar à frente do Ministério. Afinal, e de acordo com suas próprias palavras, ser médico não é apenas uma vocação, mas um grande negócio", concluiu.
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